icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

PF desarticula esquema de extração ilegal de pedras preciosas

Grupo extraia e importava ilegalmente pedras de turmalina paraíba. Ação acontece na Paraíba e em outros três estados. Deputado estadual integra o esquema.

Publicado em 27/05/2015 às 7:34

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) foi deflagrada na madrugada desta quarta-feira (27) com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que agia na extração ilegal da turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo. A ação acontece na Paraíba, no Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. Segundo a PF, um deputado estadual integra o esquema.

Intitulada de Operação Sete Chaves, a ação conta com a participação de 130 policiais federais, de todo o Nordeste, que estão dando cumprimento simultâneo a 35 medidas judiciais, sendo 8 de prisão preventiva, 19 mandados de busca e apreensão e 8 de sequestro de bens. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos nas cidades de João Pessoa, Monteiro, Salgadinho, Parelhas (RN), Natal (RN), Governador Valadades (MG) e São Paulo.

De acordo com a PF, a organização criminosa é formada por diversos empresários e por um deputado, que ainda não teve o Estado identificado. O grupo se utilizava de uma intricada rede de empresas off shore para suporte das operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

Considerada uma das pedras mais caras do mundo, a turmalina paraíba era retirada de São José da Batalha, um distrito do município de Salgadinho, na Paraíba e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde era esquentada com certificados de licença de exploração. De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares em Minas Gerais para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.

A polícia suspeita que um gigantesco volume dessas pedras já esteja nas mãos de joalheiros e de particulares no exterior. Uma única pedra de turmalina azul paraíba pode chegar ao valor de R$ 3 milhões. O mercado clandestino da pedra pode tem gerado uma movimentação milionária de capital ilícito, no Brasil e no exterior.

A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral-DNPM e da Secretaria da Receita Federal. Todos os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas.

Os detalhes da ação vão ser divulgados em uma entrevista coletiva no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal na Paraíba,em Cabedelo, às 10h30 desta quarta-feira.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp