Polícia prende suspeitos de estupro coletivo no interior da PB

Crime aconteceu em junho deste ano, em Pedra Lavrada. Os três suspeitos foram identificados através de denúncias anônimas e presos na quinta.

Uma operação deflagrada pelas polícias Civil e Militar nesta quinta-feira (16) resultou na prisão de três homens suspeitos de terem praticado um estupro coletivo contra uma mulher de 33 anos na cidade de Pedra Lavrada, no Seridó paraibano. O crime aconteceu em junho deste ano e os homens foram identificados através de denúncias anônimas. Foram presos Alberto Jorge de Oliveira, 33 anos; Eriberto Alves dos Santos, 19; e José Juliano Alves Pereira, 44. 

Segundo a Polícia Civil ao saber da operação um dos suspeitos, Alberto Jorge, tentou fugir para a cidade de Campina Grande, mas acabou sendo preso no momento em que estava abastecendo o carro em um posto de combustíveis na cidade de Soledade, no Cariri paraibano. Eriberto Alves foi preso em Pedra Lavrada e o terceiro, José Juliano, se apresentou na delegacia espontaneamente. 

Os três homens foram encaminhados para a cadeia pública da cidade de Picuí, onde aguardarão julgamento. Segundo a delegada Luisa Correia Lima a ajuda da população através da linha 197 foi “A elucidação começou quando uma pessoa fez uma denuncia anônima apontando os nomes do três suspeitos e os locais onde eles estavam. Quando interrogamos a vítima, ainda no hospital, ela confirmou que o estupro tinha sido praticado por eles. Pedimos a prisão preventiva e com o apoio da Polícia Militar conseguimos cumprir todos”, disse a delegada.  

O crime 

Era noite do dia 16 de junho deste ano quando a vítima havia saído de um bar e caminhava em direção a casa de uma amiga. No momento em que passava próximo ao cemitério da cidade Pedra Lavrada a mulher foi agarrada pelo braço e levada para um terreno por trás do local. Segundo a Polícia Civil, a jovem foi violentada pelos três acusados. Enquanto um deles a violentava, outros dois a seguravam. Exames médicos confirmaram o estupro e segundo o laudo apresentado a violência do ato foi tão grande que a vítima teve hemorragias internar provocadas por rupturas. A mulher chegou a ficar internada mas já está se recuperando.