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COTIDIANO

Seap transfere 210 detentos de presídio

Objetivo é reduzir temporariamente a população carcerária para que sejam executadas obras na estrutura danificada durante rebeliã.

Publicado em 09/06/2012 às 6:00

Os 210 presos do Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1 e PB2), em João Pessoa, foram transferidos na manhã de ontem para outros presídios da capital, Patos e Cajazeiras. O objetivo é reduzir temporariamente a população carcerária do complexo para que sejam executadas obras de recuperação da estrutura física da unidade danificada durante rebelião dos presos ocorrida no dia 29 de maio. A previsão é que os serviços sejam concluídos em até 60 dias, possibilitando o retorno dos detentos.

A operação coordenada pela Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe) começou por volta das 10h. De acordo com o tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, gerente executivo da Gesipe, a ação já estava programada há uma semana. “Estávamos aguardando o momento mais oportuno para viabilizar essa transferência, até mesmo pela necessidade de montarmos a estrutura logística para execução”, explicou. Do total de presos transferidos, 90 foram destinados às penitenciárias Desembargador Sílvio Porto e à de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão, na capital; 40 para a penitenciária de Patos; e outros 80 para a de Cajazeiras.

Para a transferência foi utilizado um efetivo de cerca de 300 homens. O primeiro comboio transportou os detentos em veículos pequenos, pertencentes à escolta penitenciária da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), para os presídios de João Pessoa. Em seguida, os demais presos foram encaminhados em quatro ônibus – sendo um para João Pessoa e os demais para o interior.

Segundo a Seap, o presídio do PB2 está completamente vazio.

Já o PB1 segue abrigando 290 detentos. “Na próxima semana, esperamos retomar a rotina normal da unidade, com assistência jurídica e à saúde, visita familiar, ações de pastorais, entre outros”, disse o coronel Arnaldo.

A transferência contou com o aparato do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, bombeiros militares e agentes penitenciários, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal, já que parte do trajeto corresponde a rodovias federais.

Os presídios que estão recebendo os detentos ganharam reforço policial para assegurar que a rotina com a nova população carcerária siga de maneira adequada. “Fizemos uma análise preliminar de como seria possível viabilizar a questão da segurança das unidades. Chegamos à conclusão que seria possível fazer essa divisão sem alterar a rotina dessas penitenciárias. Cada uma delas receberá reforço da Polícia Militar, explicou Arnaldo.

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Jornal da Paraíba

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