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COTIDIANO

Soldado é preso por assassinato; coronel fala sobre expulsões na PM

Segundo coronel Euller Chaves, desvios de conduta na Polícia Militar continuarão a ser combatidos. Soldado foi preso no sábado acusado de matar flanelinha em João Pessoa.

Publicado em 07/08/2011 às 12:12

Karoline Zilah

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, declarou em seu perfil no Twitter que “os desvios de conduta continuarão a ser combatidos” na corporação. Ele se referiu ao caso de um soldado preso no sábado (6), por suspeitas de participação no assassinato de um flanelinha no bairro Ernesto Geisel, em João Pessoa, na última sexta-feira.

Ainda de acordo com o coronel, neste ano três policiais militares foram excluídos por envolvimentos em crimes, após o período de investigações e de defesa dos acusados. Caso comprovado o envolvimento do soldado Francisco Fagner Mesquita, ele também poderá ser expulso. Ele estaria há dois anos na corporação.

O assassinato do flanelinha Damião da Silva começou a ser desvendado na manhã do sábado (6), quando uma pistola e um colete foram encontrados dentro de um carro no estacionamento do Hospital de Trauma, em João Pessoa. Os funcionários estranharam que o equipamento tivesse sido abandonado no local e chamaram a Polícia Militar.

Por meio da numeração, os policiais chegaram ao soldado. A arma utilizada no crime tem as mesmas características da pistola do policial militar.

Ele foi preso e encaminhado à 9ª Delegacia Distrital de Mangabeira para prestar depoimento à delegada Roberta Neiva. Depois de ser autuado em flagrante, foi transferido sob um forte esquema policial para o 5º Batalhão, no Valentina Figueiredo, onde permanece detido. Durante todo o percurso, a polícia manteve o nome e o rosto do soldado protegidos para que ele não fosse filmado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, além do processo criminal, o soldado também deve responder a processo administrativo e poderá ser expulso do Batalhão.

Motivos

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Marcos Paulo Vilela, o PM alegou ter praticado o crime porque o flanelinha teria roubado dele a pistola de dentro da camionete, enquanto o soldado estava em um bar no Geisel. “Ele disse que ao recuperar a pistola, foi ofendido pela vítima, que ainda tentou lhe agredir, o que ensejou os disparos”, acrescentou.

Depois de assassinar a vítima, o soldado estacionou uma camionete no pátio do Hospital de Trauma da Capital, veículo em que foram encontrados uma pistola calibre 380 e munição. O calibre era o mesmo dos projeteis encontrados na vítima.

“Foi feita a consulta da numeração da arma e constatado que pertencia ao soldado. Ele foi preso na residência da mãe dele e confessou o assassinato”, explicou.

Atualizada às 16h30

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Jornal da Paraíba

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