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COTIDIANO

Suspeito de ordenar ataque que incendiou ônibus e matou motorista em João Pessoa é preso no Rio

Lindemberg Vieira da Silva, de 34 anos, é chefe do Comando Vermelho na Paraíba. Prisão aconteceu no Complexo do Chapadão. Crime aconteceu no dia 18 de julho de 2023.

Publicado em 21/02/2024 às 11:38 | Atualizado em 21/02/2024 às 17:10


                                        
                                            Suspeito de ordenar ataque que incendiou ônibus e matou motorista em João Pessoa é preso no Rio
Suspeito de ordenar ataque a ônibus em João Pessoa é preso no RJ

Um homem de 34 anos suspeito de ser o mandante do ataque com incêndio a ônibus em João Pessoa foi preso em uma ação das polícias civis da Paraíba e do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (21). Lindemberg Vieira da Silva é apontado pela polícia como chefe do Comando Vermelho na Paraíba, e determinava a realização de ataques, roubos e homicídios, além de liderar o tráfico de drogas na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa. Ele foi preso no Complexo do Chapadão.

O ataque ao ônibus aconteceu no dia 18 de julho de 2023, no bairro do Padre Zé, na capital paraibana. Passageiros ficaram feridos e o motorista teve 54% do corpo queimado, morrendo dias depois no hospital. Em agosto, a polícia fez uma operação para buscar a prisão de integrantes da facção suspeitos de envolvimento no crime. No dia 7 de novembro de 2023, sete pessoas foram indiciadas por envolvimento no caso. Agora, dos envolvidos no crime, quatro estão presos, dois estão foragidos e um morreu em briga entre facções.

Conforme investigação feita pelas duas polícias, Lindemberg atuava representando a facção criminosa carioca no estado da Paraíba, buscando a expansão de territórios. Os relatórios da investigação revelam que, no ano passado, o grupo cooptou alguns integrantes de uma facção específica da Paraíba e que estes membros foram levados para favelas do Rio de Janeiro para transmitir ordens aos traficantes paraibanos.

“Trata-se de uma prisão muito impactante para o crime organizado na Paraíba, certamente a captura de maior expressão nos últimos anos, tendo em vista a relação que esse criminoso estava construindo, pessoalmente, no Rio de Janeiro”, destacou o delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil paraibana.

Ainda conforme o delegado, as duas polícias continuam investigando os grupos criminosos, tanto na Paraíba quanto no Rio de Janeiro, para identificar outros integrantes, e suas zonas de atuação, de forma a realizar novas prisões.

Relembre o caso

Na noite do dia 17 de julho dois homens armados invadiram o coletivo que faz a a linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro. Na ação, eles obrigaram o motorista e cinco passageiros a permanecerem no ônibus, atiraram garrafas com combustível e atearam fogo.

A PM foi acionada e resgatou as três vítimas, que foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. As outras duas pessoas que estavam no ônibus conseguiram fugir antes que as chamas consumissem o veículo.

Entre os feridos estava uma passageira de 27 anos e um passageiro de 30 anos com ferimentos leves que tiveram alta do hospital ainda na madrugada do dia 18 de julho.

O motorista do ônibus fazia a rota na linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro, há 5 anos. Conhecido como Silvano da Silva e vinculado ao consórcio Unitrans, o homem teve 54% de seu corpo queimado no ataque ao coletivo. Segundo o Hospital de Trauma, ele teve queimaduras no rosto, braços e tórax.

As chamas consumiram o ônibus em poucos minutos e o fogo também atingiu a rede de energia elétrica, deixando parte do bairro sem energia. A ação dos criminosos não ficou registrada em vídeo porque a câmera de segurança presente no coletivo não transmite imagens e foi destruída pelo fogo.

Imagem

Redação Jornal da Paraíba

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