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COTIDIANO

Veja como agir em caso de queimadura durante festas de São João

Festejos juninos são responsáveis por um aumento de 15% no índice de queimaduras do Hospital de Trauma em João Pessoa.

Publicado em 24/06/2009 às 8:27 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:39

Da Redação

Durante o período junino são comuns os casos de queimaduras por fogos de artifício ou em fogueiras. A venda indiscriminada desses fogos, muitas vezes de má qualidade, e a imperícia no manejo são as principais causas dos acidentes.

Segundo a assessoria de Imprensa do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, apesar dos números contabilizados não contarem com a noite de São João, que é nesta terça (23), neste mês de junho, cerca de 8% dos internados na Unidade de queimados são vítimas de fogos de artifício. O número pode parecer pequeno, mas representa um aumento de 15% no índice de queimaduras em relação ao resto do ano.

Os queimados geralmente chegam ao hospital com ferimentos ocasionados por fogos de artifício, foguetões e também por brincadeiras ao redor das fogueiras. De acordo com o cirurgião-plástico coordenador da Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) do hospital, Saulo Montenegro, a maioria das vítimas é formada por crianças com idades entre zero e 12 anos.

Como agir

Saulo Montenegro explicou que em caso de queimadura, o procedimento correto é molhar a área afetada com água fria, em seguida envolver a região com panos limpos e ingerir analgésico para aliviar a dor e depois encaminhar o ferido ao Centro de Tratamento de Queimados do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena.

Aos que gostam de fórmulas domésticas, como passar manteiga, pasta de dente, ou qualquer produto, o médico foi enfático. Segundo ele, não deve ser passado nenhum tipo de produto no local além da água corrente já mencionada.

Campina Grande

O Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, numa ação de sua Unidade de Queimados, deflagrou uma campanha de prevenção a queimaduras em Campina Grande. O trabalho é realizado durante todo este mês, como forma de alertar as pessoas para o perigo que é soltar fogos de artifício sem o devido cuidado.

Contando ainda com as primeiras estátiscas do São João, o setor de queimados do hospital informa que até agora dos 23 internados com queimaduras, 5 são pelos festejos juninos, entretanto o setor ressalta que o maior número de acidentes deve ocorrer na noite de hoje, quando são acendidas as fogueiras em homenagem ao santo.

Os atendimentos às vítimas do fogos não termina com o fim dos festejos. Segundo o setor de queimados do hospital, costumam chegar vítimas até três meses após o fim do São João. São pessoas que sofrem pequenas queimaduras e que sem o cuidado adequado infeccionam e se agravam. Por isso a recomendação é sempre recorrer ao hospital em caso de queimadura com pólvora.

A coordenadora do setor de queimados, a médica Teodora Araújo, lembra que cerca de 70% das ocorrências fogos de artifícios envolvem crianças. As principais queimaduras acontecem no dia 12, 24 e 28 de junho, respectivamente, vésperas dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, quando o nordestino mantém o costume de acender fogueiras.

Sertão

O Hospital Regional de Emergência e Urgência de Cajazeiras montou um esquema especial para atender os pacientes neste período do São João que inclui dois médicos plantonistas que ficam de prontidão todos os dias da semana, uma enfermaria de cuidados especiais para onde são encaminhados os casos de pacientes queimados e ainda os serviços de todos os médicos especialistas que obedecem a uma escala de trabalho previamente definida.

Segundo o diretor geral do HRC, Dr. Antônio Fernandes, a enfermaria de cuidados especiais conta com uma equipe especializada em atendimentos a queimados e instalações próprias para evitar o risco de infecção.

“Como nesta época do ano temos um aumento nos casos de queimaduras, montamos esse atendimento especial para que os pacientes que necessitem de cuidados específicos tenham uma assistência mais adequada”, afirma ele.

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Jornal da Paraíba

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