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VIDA URBANA

A rotina de enfrentar as incômodas filas

Apesar da existência de leis que regulamentam tempo de espera, cidadãos continuam perdendo horas em filas.

Publicado em 04/03/2012 às 8:41


Fila para pagar contas, para fazer compras, para retirar dinheiro em caixas eletrônicos, para atendimento médico, fila até para comer. Mesmo com leis municipais e estadual ordenando limite de horários e tempo de espera para atendimento, em determinados casos, a sina de quem vive em grandes centros urbanos, como João Pessoa, é perder horas do dia enfrentando as tão temidas filas.

Em João Pessoa, a lei municipal nº 8.744 sancionada desde 1998 trata sobre o tempo de espera nas filas nos bancos. Treze anos mais tarde, a regulamentação do direito ao consumidor foi estendida a todo estado, com a sanção da Lei 9.426/11.

Ambas leis determinam que o prazo máximo de espera nas filas de qualquer banco do município deve ser de 20 minutos, em dias normais. Em dias de pagamento de funcionários públicos e de recebimento de tributos, o limite sobe para 30 minutos. Já na véspera ou no dia seguinte a feriados prolongados, o tempo máximo nas filas também é de 30 minutos.

O aposentado Jório Pereira, 69 anos, reclama do desrespeito ao idoso. “Em qualquer lugar que se vá, eles disponibilizam só um caixa para atendimento preferencial, que atende não apenas o idoso como também grávidas e deficientes físicos. Será que os órgãos e empresas não entenderam que a população está envelhecendo e que precisam ter mais caixas disponíveis para nós?”, questiona.

A necessidade de ser atendido bem e em um curto prazo, evitando também alguns exageros no tempo de espera. Este é o sonho do psicólogo José Policarpo Solano, que acredita que o transtorno causado ao enfrentar uma fila é mais social do que simplesmente psicológico. Segundo ele, quem domina os serviços de atendimento aos consumidores faz parte de uma classe dominante que não se importa com as necessidades da sociedade.

“Oferecer alternativas para reduzir a fila não é questão de bom atendimento, mas de bem-estar e saúde para a população. As instituições financeiras veiculam uma imagem de eficácia e compromisso com seus clientes, sendo que na realidade priorizam mesmo são as altas taxas de juros e a cobrança de inúmeros 'serviços', enquanto a contrapartida para os clientes é praticamente inexistente”, comenta.

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Jornal da Paraíba

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