icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Acidentes de trânsito matam mais de 80 pessoas por mês na PB

De janeiro a junho de 2015, cerca de 500 mortes foram registradas no trânsito, segundo dados da Secretaria de Saúde, um aumento de 3,49% em comparação a 2014.

Publicado em 15/09/2015 às 7:30

A surpresa da notícia de um acidente que matou a professora de Filosofia de uma escola particular abalou a manhã do dia 19 de fevereiro deste ano, fazendo com que aquele, que deveria ser um dia normal, se transformasse em luto. A professora Néria Regina Vitória Lima, de 49 anos, morreu após ter sua cabeça esmagada por um ônibus em uma das vias arteriais de João Pessoa, a Epitácio Pessoa. A professora se transformou em parte das estatísticas que demonstram que a Paraíba registrou uma média de 84 mortes por mês este ano decorrentes de acidentes de trânsito.

Ao todo, somente entre janeiro e junho deste ano, 504 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito na Paraíba. Os dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número indica um aumento de 3,49% com relação aos dados registrados no mesmo período de 2014, quando 487 pessoas morreram devido a acidentes de trânsito.

A professora Néria Regina ia dar aula naquela manhã, como em todos os dias, mas antes de ir ligou avisando que chegaria um pouco atrasada. Prudentemente, reservou um tempo para colocar seu capacete, que ela não dispensava na hora de andar de moto, e seguiu seu caminho. Chegando no início da Epitácio Pessoa, ela deu a seta para pegar um retorno que possibilitaria chegar ao Bairro dos Estados, onde fica a escola em que trabalhava, mas o seu caminho foi interrompido por uma colisão com um transporte coletivo. Ao se desequilibrar, a professora caiu embaixo do ônibus e a roda esmagou sua cabeça.

Para quem sofreu direta ou indiretamente com essa tragédia, a sensação foi de desespero e, de início, descrédito. “A notícia correu rápido. Acredito que meia hora depois do ocorrido nós já estávamos sabendo. Para nós, foi difícil acreditar. Mandamos professores ao local e, ao chegarem lá, nos comunicaram da veracidade dos fatos. Foi uma fatalidade que marcou com luto aquela semana na escola”, comentou o diretor pedagógico da escola onde professora Néria Regina trabalhava, Reinaldo Simões.

Depois da superação da dor, fica a lembrança da pessoa que se foi em uma tragédia que jamais será esquecida. “Foi um abalo imenso para todos. Ela era carismática, tinha conquistado os alunos, a simpatia. É tão difícil um professor cativar sem perder a autoridade”, disse, relevando, ainda, que a rotina da escola mudou após mais esse acidente que envolveu membros do corpo docente da escola. “Um outro professor também faleceu vítima de acidente, inclusive ele ministrava a mesma disciplina da professora Néria. Além dele, um outro aluno também foi vítima de acidente fatal aqui da escola três anos atrás. Face a tudo isso, vivemos reforçando as orientações sobre trânsito, contudo é preciso uma conscientização de todos porque o problema é generalizado”, lamentou. (Colaborou Katiana Ramos)

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp