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VIDA URBANA

Além da prática de esporte, paraibanos adotam a bicicleta em suas rotinas

Na orla da capital, pessoense alia o contato com a natureza e a prática saudável de atividade física ao ar livre.

Publicado em 12/04/2015 às 8:40

Há 5 anos, o arquiteto Thiago Bezerra, de 29 anos, tem um encontro três vezes por semana com uma antiga companheira: sua bicicleta. Junto dela, ele vem descobrindo novas formas de se divertir, além de cuidar da mente e do corpo, ganhando mais qualidade de vida e experiências. Apesar de não falar, a companheira de duas rodas é uma das principais responsáveis por guiá-lo pela cidade e influenciá-lo a ter um olhar singular sobre o dia a dia, paisagens e pessoas.

Pois é, o que parece extremamente poético, na verdade, é o que ele diz sobre os benefícios de adotar o meio de transporte, seja para se exercitar, seja para se locomover. “Em função da flexibilidade de horário e como não dependo de outras pessoas, por estar bem localizado na cidade – na orla (de João Pessoa), o que é um privilégio –, saio cedo, antes do horário comercial, e costumo dar um passeio de trinta quilômetros”, contou.

De acordo com ele, morar no local traz ainda a vantagem de incentivar a prática de atividades físicas, uma vez que as vias da orla pessoense ficam interditadas para pedestres e ciclistas diariamente até 8h. Por causa disso, o arquiteto confessa que quase nunca tem contato direto com outros veículos, o que, de certa forma, se revela como outro ganho.

“Se eu andasse pela (avenida) Epitácio Pessoa, por exemplo, acho que brigaria com alguns motoristas. Na orla, tem uma negociação. Mesmo depois das 8h ou quando passamos da faixa exclusiva, os motoristas já ficam antenados e têm cuidado”, relatou.

Thiago faz questão de usar todos os equipamentos durante os passeios pela orla. (Foto: Francisco França)

Embora a bicicleta seja usada mais como uma alternativa para a claustrofobia que ele associa às academias, Thiago revela que tenta se livrar aos poucos da dependência do carro, sobretudo quando a mulher e a filha estão com o veículo. “Eu usaria mais se não trabalhasse em casa e se não me locomovesse pouco. Minha família só tem um carro, então a gente divide o uso. Quando vejo que posso ir de bicicleta, vou pedalando mesmo”, comentou.

Conforme o arquiteto, as oportunidades surgem normalmente duas vezes por mês, quando ele precisa visitar algum cliente ou fazer levantamentos em terrenos que ficam em áreas próximas, como no bairro do Bessa ou na cidade de Cabedelo, localizada na Região Metropolitana de João Pessoa, que têm pistas tranquilas. “Nessas horas, os cuidados são dobrados, porque as avenidas não têm esse tratamento da orla”, ressaltou.

Para ele, além de prestar atenção a tudo que está ao redor e à sinalização, é sempre importante usar os equipamentos adequados. “Eu uso o capacete, que é imprescindível, já que, durante uns passeios que faço pelas matas, percebi que a primeira coisa que acontece quando uma pessoa cai é ela bater a cabeça. Uso também shorts específicos, porque quando a gente pedala grandes distâncias, costuma ficar com a parte interna da coxa irritada”, afirmou.

“Tenho ainda luvas especiais e uma sapatilha, opção minha, pois quando você pedala com tênis normal, você só empurra os pedais. Já com a sapatilha, que custa na faixa de R$ 200, você fica com o pé preso no pedal, puxando e empurrando, o que auxilia no exercício”, finalizou Thiago, que não vê a hora de ampliar as pedaladas de noventa quilômetros semanais.

Amantes do pedal compartilham a paixão pela atividade em viagens
A funcionária pública Lorena Borges, de 30 anos, é outra que aproveita as facilidades que a cidade oferece para usar sua bicicleta. Ao contrário do arquiteto Thiago Bezerra, ela vai ao trabalho todos os dias pedalando e não quer saber de outra coisa. “Desde criança, sempre andei muito de bicicleta. E por já ter esse hábito, como me mudei para perto do trabalho, comecei indo a pé e resolvi pedalar para ter um ganho de tempo maior”, sublinhou.

“Para mim, é muito mais prazeroso ir de bicicleta do que estar no carro. Fora a questão ambiental, já que estou contribuindo com a redução do consumo de gasolina e, consequentemente, da poluição, ajudo a diminuir o trânsito e cuido da minha saúde, porque começo o dia com uma atividade em que estou mexendo meu corpo”, opinou.

Segundo ela, que utiliza o meio de transporte para ir às aulas, ao curso de ioga e à casa da família, os amigos também compartilham da mesma paixão. “Moro com duas pessoas que adoram pedalar. Temos o hábito de explorar a cidade, de ir para Cabedelo, Lucena, para a praia”, destacou, fazendo questão de frisar que a estrutura de sua Caloi permanece praticamente a mesma. “É um modelo simples, bem básico. Coloquei somente um retrovisor e um paralama para que ela ficasse mais urbana”.

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Jornal da Paraíba

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