icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Aumenta número de jovens infratores

Promotora defende reestruturação nos centros de educação e trabalho de reestruturação das famílias dos adolescentes infratores.

Publicado em 10/01/2013 às 6:00

Para a promotora Ivete Leônidas Arruda, que atua na 4ª Promotoria da Infância Infracional de João Pessoa, a constatação da superlotação não é novidade. “Os centros de reeducação de adolescentes estão sobrecarregados porque os jovens estão delinquindo mais, se envolvendo mais com drogas e com criminosos e estão perdendo mais o apoio da família”, observa.

“Para resolver esse problema da superlotação, não basta apenas criar mais unidades. É preciso combater o mal pela raiz. É preciso reestruturar as famílias para que elas deem amor às crianças e adolescentes. A gente percebe que muitos menores infratores sofreram rejeição quando ainda estavam no útero da mãe. Foram expulsos de casa, não receberam carinho e se rebelaram com a vida”, completa.

A especialista, que possui quatro anos de experiência nos trabalhos de Infância Infracional, também defende uma reestruturação nos centros de reeducação. “Essas unidades, da forma como estão funcionando, não educam ninguém. Facções criminosas que praticam até homicídios já existem dentro delas.

Antes de criar mais vagas, é preciso resgatar a dignidade dos internos que já estão privados de liberdade. Muitos, apesar de terem 16 anos, não sabem nem ao menos ler ou fazer contas”, lamenta.

Com relação à concentração das varas especializadas em criança e adolescente em João Pessoa e Campina Grande, o titular da Vara da Infância e Adolescência de João Pessoa e coordenador das Varas da Infância e Adolescência da Paraíba, Fabiano Moura de Moura, admitiu que a quantidade das unidades da Justiça não é suficiente. “Estamos trabalhando para aumentar a quantidade dessas instituições e distribuí-las nas regiões do Estado em que elas ainda são inexistentes”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp