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VIDA URBANA

Aumenta número de vítimas de queimadura

Dados do Hospital de Trauma mostram que o número de vítimas cresceu 1,9% entre os anos de 2013 e 2013.

Publicado em 15/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 26/05/2023 às 17:31

O número de queimados que deram entrada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, cresceu 1,9%, entre os anos de 2012 e 2013. De acordo com a assessoria da Unidade de Queimados do Trauma, no ano passado foram registrados 1.282 atendimentos, deste total, 351 vítimas foram crianças na faixa etária de 0 a 12 anos de idade, ou seja, 27,3%, e 89 pacientes com apenas um ano de idade (6,9%), com isso a média mensal de atendimentos chegou a 29 casos de crianças por mês, sendo o mês de junho o que registrou mais casos de queimaduras com 143 internações.

A dona de casa Maria da Cruz Cardoso, de 77 anos, sofreu uma queimadura de 3º grau em toda a extensão da perna esquerda há 5 meses, enquanto cozia milho em uma churrasqueira na casa onde mora, no município de Sertãozinho, cidade próxima a Guarabira.

Ela esteve com as duas filhas ontem, no Hospital de Trauma da capital para a realização de um enxerto, mas antes disso, foram 2 meses de internação na unidade.

“Minhas filhas dizem que não vão me deixar cozinhar, mas ninguém manda na minha cozinha. Mesmo elas não querendo eu vou sim preparar as comidas, porque não aguento ver a panela estralando, e elas não irem nem mexer a carne no fogo”, afirmou com teimosia Maria da Cruz.

A filha dela, Vania Maria da Cruz, de 50 anos, no entanto garantiu que vai estar bem atenta aos movimentos da mãe, para que acidentes como esse não se repitam.

Em 2012, deram entrada na unidade vítimas de queimaduras, 1.258 pessoas e o mês em que mais se registrou esses acidentes foi o mês de junho, quando 139 pessoas se feriram.

De acordo com Saulo Montenegro, médico responsável pela unidade de queimados do Trauma de João Pessoa, todos os anos são realizadas campanhas para evitar acidentes e o que deve ser feito até a vítima receber atendimento médico e esse número alto registrado em junho ocorre por ser este o período relativo às festas juninas, quando o número de atendimento a queimados cresce significativamente.

Em 2011, no entanto, o total de atendido por queimaduras no hospital foi de 1.212, sendo o mês de janeiro o que apresentou a maior alta de pacientes com 138. Ainda segundo o médico, isso deve ter ocorrido pela quantidade de acidentes com caravelas, em decorrência do maior fluxo de pessoas nas praias, já que é verão e período de férias.

O primeiro caso grave de internação por queimadura de 2014, aconteceu em 2 de janeiro, quando uma criança de apenas um ano e seis meses deu entrada na unidade com 25% do corpo queimado.

De acordo com o diretor técnico do Hospital, Edvan Benevides, a maioria das queimaduras em crianças é doméstica e ocorre com líquidos superaquecidos, contato com fogo e objetos quentes, substâncias químicas e exposição à eletricidade. “

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar queimaduras em crianças: mantê-las sempre fora da cozinha, manter produtos químicos fora do alcance, evitar que manipulem fogos de artifício, usar protetores de tomadas e substituir os fios desencapados”, recomendou.

O diretor explicou ainda que jamais se deve passar pomadas, pasta de dentes ou manteiga no local afetado.

“Toda queimadura necessita em primeiro momento ser lavada com água fria e em seguida a vítima precisa ser encaminhada ao hospital, no caso da grande João Pessoa, o Hospital de Trauma, já que temos um setor destinado ao tratamento”, orientou.

TRATAMENTO DEIXA MARCAS NO CORPO

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) as queimaduras representam a quarta causa de morte e hospitalização, por acidente, de crianças e adolescentes de até 14 anos.

A maioria das queimaduras ocorre na cozinha e na presença de um adulto. Em muitos casos o tratamento é muito doloroso, demorado e deixa marcas para sempre.

Apenas na manhã do último dia 7, no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, três crianças estavam internadas e duas delas por acidentes domésticos.

O filho de Maria da Silva, de 31 anos, era uma delas. De acordo com a mães, a criança de apenas 2 anos puxou uma panela que estava cozendo no fogão que caiu sobre ele.

A família que reside no município de Itabaiana, precisou de locomover para João Pessoa onde medicamentos e curativos foram administrados, mas possivelmente uma cirurgia plástica deverá ser feita ainda este ano, nas costas do menino.

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Jornal da Paraíba

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