Banco Real decide manter tarifa zero para servidores do Estado

Gratuidade das tarifas de manutenção de conta corrente e de cartão de crédito permanecerá para os servidores estaduais da Paraíba.

Ricardo Farias
Do Jornal da Paraíba

O Banco Real decidiu manter a gratuidade das tarifas de manutenção de conta corrente e de cartão de crédito para os servidores estaduais da Paraíba. A informação é do superintendente executivo da rede Norte/Nordeste, Carlo Mantovani, para quem a instituição financeira não terá perda significativa com a venda, pelo Governo do Estado, da Folha de Pagamento para o Banco do Brasil.

Mantovani minimiza a situação e afirma que o banco construiu uma relação sólida com os servidores. O Banco do Brasil pagou R$ 200 milhões ao governo estadual. “A gente acredita que uma grande parcela vai continuar no Real. Porque há uma dissociação do que é o banco recebedor de salário e o que é o banco do relacionamento financeiro do cliente. Vamos manter todas as vantagens conquistadas pelo servidor, por tempo indeterminado”, revela.

Para justificar sua tese, Mantovani lembra que os servidores são livres para receber seus salários em uma instituição e continuar com conta corrente em outra. “ A resolução 3402 do Banco Central determina que qualquer pessoa pode manter salário numa instituição e transferir, gratuitamente, para outra, através de um Documento de Ordem de Crédito (Doc) ou de uma Transferência Eletrônica Disponível (Ted)”, explica.

Novas Contratações

Novas agências do Banco Real Santander serão abertas na região Nordeste, confirmou Carlos Mantovani, nos próximos três anos. Dentro do plano de expansão, 15 delas ocorrerão em 2010, com a contratação de 100 novos funcionários. Até 2012, o projeto é abrir até 600 unidades. “A PB está dentro da rota de crescimentro e terá uma atenção especial por parte do banco”, disse.

O Banco Real, que foi adquirido em 2007 pelo consórcio RBS, Fortis e Santander, sob a titularidade deste último, é o quarto banco em ativos totais do Brasil, segundo ranking do Banco Central. À época da fusão com o Real, que pertencia ao grupo holandês ABN AMRO, o Santander chegou a liderar o ranking, tornando-se o maior banco privado do país. Atualmente, fica atrás do Banco do Brasil (1º), Itaú/Unibanco (2º) e Bradesco (3º).