icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Bayeux vai receber penitenciária federal de segurança máxima, diz Depen

Conforme órgão, cidade foi escolhida porque atende os 11 requisitos técnicos elencados.

Publicado em 25/05/2017 às 17:16

A cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa, vai receber uma penitenciária federal de segurança máxima. A informação é de Felipe Abath, agente federal de execução penal do Departamento Penitenciário (Depen), do Ministério de Justiça (MJ). Uma audiência preliminar foi realizada nesta quinta-feira (25) para esclarecer dúvidas da população sobre os benefícios econômicos e sociais da implantação para a cidade, mas uma audiência pública oficial ainda vai acontecer no dia 1º de junho.

De acordo com Abath, a penitenciária vai ter capacidade para 208 internos, entre presos condenados e provisórios, em quatro pavilhões. A estrutura deve ser construída na saída da cidade, na zona rural, no sentido João Pessoa - Natal. Após a fase licitatória para a obra, de dois meses, a construção do prédio deve durar mais dois anos.

O município de Bayeux foi escolhido porque atende aos 11 requisitos técnicos elencados na Portaria 98/2017 do Depen para construção de cinco novas Penitenciárias Federais de Segurança Máxima Especial.

“Entre os requisitos, estão a distância de até 50km da unidade para um aeroporto de nível regional, logística e fácil acesso a órgãos públicos como órgãos de segurança e hospitais, a infraestrutura da cidade tem que colaborar com a chegada da unidade, fácil lotação para os 250 novos agentes federais e a cidade tem que oferecer condições mínimas para atendimento de serviços para a unidade”, explicou o agente federal.

Abath ressaltou que a cidade escolhida precisava ter uma boa estrutura de empresas de prestação de serviços, ou condições para recebê-las ou criá-las, devido à demanda da penitenciária. “Essa unidade é muito diferente dos presídios estaduais. Temos um aporte inicial de R$ 45 milhões e ela deixa R$ 7 milhões para a cidade que a recebe, em contratos de prestações de serviço, por ano. Precisamos de empresas de fornecimento de alimentação, rouparia, lavanderia, manutenção predial, apoio administrativo, limpeza e conservação, entre outros. Então a cidade tem que ter condições de receber essa demanda”, exemplificou.

A penitenciária de segurança máxima deve ter uma estrutura “à prova de fuga”, com concreto armado, sem riscos de escavação de túneis, por exemplo, e “ à prova de rebeliões”, conforme mencionou o agente federal.

Bayeux concorreu com outras cinco cidades pela implantação da penitenciária: Serra Talhada, Petrolina, Araçoiaba, Itaquitinga e Ipojuca, todas em Pernambuco. Porém, segundo Felipe Abath, a cidade paraibana atendeu a todos os requisitos, enquanto que as pernambucanas apresentaram algumas falhas. Também se candidataram cidades do Maranhão e Bahia, que não entraram na concorrência porque as condições de terreno não atenderam aos requisitos.

Concurso e empregos

O Ministério da Justiça ainda prevê um concurso público para preencher as vagas destas novas unidades. “Será um grande concurso porque são cinco penitenciárias no Brasil todo. Entretanto, é praxe que os agentes com mais experiência lotem as unidades mais novas. Então primeiro vamos ter um processo de transferência dos agentes já concursados”, disse Abath.

Além dos servidores concursados, a implantação da penitenciária deve gerar cerca de 400 empregos diretos durante os dois anos de construção e, depois da inauguração, outros 80 empregos diretos por meio da terceirização, fora os indiretos, por meio da contratação de empresas de prestação de serviços.

Benefícios sociais

Além dos benefícios econômicos, Abath também comentou que a penitenciária vai trazer vantagens no campo social. “Em Mossoró, por exemplo, equipamos as polícias locais, treinamos a guarda municipal, que hoje é referência no Brasil, demos viaturas, fizemos doação de livros, além da assistência pedagógica, jurídica e social que oferecemos”, frisou.

A penitenciária também vai firmar convênios com universidades locais e prepara internos que têm aptidão para fazer vestibular e reingressar na sociedade por meio dos estudos. “Incentivamos que eles voltem a estudar, de acordo com a necessidade e disponibilidade deles”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp