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VIDA URBANA

Beneficiários têm difícil acesso ao Pão e Leite

Problemas na quantidade de postos e distribuição dos alimentos do programa 'Pão e Leite', dificulta acesso da população ao benefício.

Publicado em 15/05/2012 às 6:30

Famílias cadastradas no Programa Pão e Leite vêm encontrando dificuldades para ter acesso ao benefício. Mesmo presente em todos os 223 municípios paraibanos, o programa não cumpre com suas obrigações básicas em algumas regiões, com problemas na distribuição dos alimentos e número insuficiente de postos de coleta, por exemplo.

O Pão e Leite é uma ação da Fundação de Ação Comunitária (FAC), ligada ao Governo do Estado, mas alguns municípios possuem autonomia para coordenar seus benefícios, ficando a gestão estadual responsável apenas pelo abastecimento e fiscalização dos postos.

João Pessoa possui 63 pontos de distribuição do benefício e 15.950 beneficiários cadastrados, ficando no topo do ranking dessas cidades autônomas com maior número de postos do programa no Estado, sendo Cruz das Armas o bairro que mais recebe o benefício, com cerca de 890 famílias cadastradas. A boa colocação do bairro, no entanto, não significa uma distribuição plena do auxílio, visto que diversos moradores encontram obstáculos para conseguir os alimentos.

A dona de casa Maria Nazaré da Silva, está atualmente desempregada, mora no bairro Cruz das Armas, com o marido e três filhos, e depende exclusivamente do programa Pão e Leite para as refeições matinais. O posto na Comunidade Santo Agustinho, entretanto, não vem entregando o benefício corretamente.

“Desde o ano passado não recebemos o leite. Eles entregam só duas vezes por semana, e tem semana que nem entregam. Não trabalho, não tenho como comprar o leite das crianças”, contou Maria Nazaré, acrescentando que a distribuição irregular acontece desde o mês de setembro do ano passado.

O secretário do Desenvolvimento Social de João Pessoa, Lau Siqueira, informou que, por conta da seca, houve uma queda na produção do leite, por isso algumas comunidades não estão recebendo regularmente o benefício. O secretário não soube informar quando a situação da Comunidade Santo Agustinho seria normalizada, uma vez que o abastecimento dos postos é dever do Estado.

A gestora estadual do Pão e Leite, Diana Guerra, informou que, para restabelecer o serviço na Comunidade, a coordenação municipal precisa enviar um ofício informando os problemas da falta de alimento naquele posto, o que não foi realizado, mas garantiu que vai analisar a situação e reestruturar a entrega dos benefícios naquela região.

Flaviano Oliveira, líder comunitário e conselheiro do Orçamento Democrático da 8ª Região, falou sobre o recebimento do benefício em outro posto do bairro de Cruz das Armas, localizado na Rua Alcides Bezerra. “O local de distribuição é muito distante da população, tem gente que anda um quilômetro para conseguir receber o pão e o leite, e, quando chega, não tem o suficiente para todo mundo”, disse.

O líder comunitário afirmou que, por diversas vezes, nas reuniões do Orçamento Democrático e em sessões especiais da Assembleia Legislativa, deu soluções para sanar o problema dos moradores, mas até agora nada foi resolvido.

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Jornal da Paraíba

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