Boa fase de ‘europeus’ dá esperança à Seleção contra a Argentina

Astros de Barça e Bayern, Neymar e Douglas Costa são os trunfos contra a Argentina.

Sem Messi, lesionado, Neymar é o melhor jogador do Barcelona. A cada rodada, encanta por gols e jogadas mágicas, e pela forma como assumiu o posto de referência técnica e estética na ausência do gênio argentino. No impressionante Bayern de Munique de Pep Guardiola, entre muitos destaques, Douglas Costa sobra com gols, assistências e uma exuberância física de fazer inveja em suas arrancadas pelos lados e pelo meio.

Os dois principais brasileiros do futebol europeu, pelo menos neste momento, estarão juntos no clássico de amanhã contra a Argentina, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Um trunfo e tanto para Dunga. Por outro lado, um sinal de pressão. Espera-se de um time com os dois bem mais do que eles já produziram até agora nas oito partidas em que atuaram juntos na seleção brasileira.

"O Neymar fez falta nesses dois primeiros jogos, estamos felizes por sua volta. Dentro de campo ele dispensa comentários. A equipe deles terá mais atenção com o Neymar, e, com isso, acaba sobrando espaço para outros jogadores. Tentaremos aproveitar da melhor maneira possível", ponderou Lucas Lima, um dos escolhidos para a entrevista coletiva de ontem.

A presença dos destaques de Barcelona e Bayern também cria um impasse tático na Seleção. É que eles ocupam a mesma faixa de campo, o lado esquerdo, apesar de características diferentes. O movimento de Neymar costuma ser o de centralizar, procurar a área e a condição para finalizar. Não é à toa que ele já marcou 46 gols pelo Brasil.

E agora? Se Dunga não quiser abrir mão de Douglas nem de Neymar, tampouco de Willian, um dos mais regulares de seus convocados, quem sairá? Oscar? Ou o centroavante Ricardo Oliveira? Seja qual for a opção, não se imagina que ele deixe no banco os jogadores que, sob o comando dos espanhóis Luis Enrique e Guardiola, arrancam aplausos europeus a cada rodada. (Do GloboEsporte.com)