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VIDA URBANA

Cagepa pede para população que reze e economize água

 'Conselho' foi do gerente regional da Companhia, durante reunião em CG. Boqueirão está perto da reserva técnica

Publicado em 16/05/2015 às 8:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:04

Apesar dos esforços da população para enfrentar a crise hídrica vivida por Campina Grande e outros 18 municípios abastecidos pelo açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) recomendou nesta sexta-feira (14) aos paraibanos rezar por chuva e economizar água para evitar um colapso no abastecimento.

“Eu digo que nós temos duas coisas para fazer: economizar e otimizar o uso da água e rezar para chover”, afirmou o gerente regional da Cagepa, Simão Barbosa, ao destacar que a situação é grave e é preciso mais do que gestão para mudá-la.

De acordo com a empresa, mantendo-se o atual racionamento (36 horas aos finais de semana) Boqueirão chegará a sua 'reserva técnica' no dia 8 de dezembro.
O 'conselho' do gerente da Cagepa foi dado durante reunião promovida ontem pela prefeitura para discutir a situação hídrica de Campina Grande.

De acordo com o balanço hídrico elaborado pela empresa com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) e da Agência Nacional de Águas (ANA), quando açude atingir a reserva técnica a captação de água não poderá mais ser feita pelo sistema convencional, e sim por um sistema de captação flutuante, o que aumentará o tempo de racionamento para 72 horas, até o colapso total do açude que, sem chuvas, pode acontecer em abril de 2016.

Apesar dos problemas, Simão destacou que a Cagepa está fazendo sua parte na gestão do abastecimento. “Do ponto de vista do controle de perdas, de retirada de vazamentos, instalação de hidrômetros, estamos fazendo nossa parte”, complementou.

O cenário vislumbrado pelos órgãos de gestão das águas do Estado não constitui novidade para grande parte dos campinenses. No entanto, as medidas efetivas, em caráter de extrema urgência, para minimizar os efeitos desse futuro negativo que 'espera' os campinenses, também não são promissoras e definitivas.

No entanto, para o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, rezar não é a solução. “As bençãos são muito bem-vindas, não apenas das chuvas, mas nesse momento, em função da gravidade da situação, rezar não é a solução. O problema de Boqueirão é a falta de uma gestão eficiente e falta de investimentos, por isso chegamos a essa situação que estamos hoje. Eu não quero buscar culpados, mas não é rezar que vai resolver, e sim o uso racional, gestão, uso eficiente, reúso e investimentos”, rebateu. (Colaborou Déborah Souza)

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Jornal da Paraíba

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