Câmara de JP discute síndrome de down em sessão especial

Dia Internacional da Síndrome de Down é lembrada em vários países do mundo, e em João Pessoa a data será marcada por uma sessão especial.

Da Redação
Com informações da Assesoria do vereador

O Dia Internacional da Síndrome de Down é lembrada nesta sexta-feira (21) em vários países do mundo, e em João Pessoa a data será marcada por uma sessão especial que acontece a partir das 10h, na Câmara Municipal, e reunirá políticos, profissionais das áreas de saúde e educação para discutir questões relacionadas à vida dos portadores da síndrome. A sessão foi proposta pelo vereador e psicólogo Ubiratan Pereira (PSB) e foi referendada pelos 21 parlamentares.

A iniciativa tem como objetivo aproveitar o Dia Internacional da Síndrome de Down para discutir junto aos pais, educadores e agentes políticos, ações no sentido de melhorar a aceitabilidade dessas pessoas na sociedade. Neste dia, um grupo de pais e educadores fará distribuição de material informativo, exposições de painéis com o objetivo de conscientizar as pessoas da necessidade de se dar um fim ao preconceito.

De acordo com o vereador Bira, o apoio da família e o acesso à educação, saúde, esporte, lazer e trabalho são fundamentais para que pessoas com síndrome de down se desenvolvam e sejam incluídas na sociedade. Para ele, é preciso criar uma capacidade educativa para dar vazão a todas as necessidades que essas pessoas especiais têm. “Muitas vezes a questão cultural impede que estas pessoas mostrem a sua capacidade e sejam inseridas socialmente” , lembrou.

A sessão especial foi uma reivindicação do músico Júnior Targino e da educadora Edileide Jezine, que participam de um grupo na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de João Pessoa composto por mais de 30 pais que debatem e prestam assistência a pessoas com síndrome de down.

"Estamos chamando a atenção do público para a questão. Esclarecemos sobre a síndrome e o que as pessoas podem fazer para melhorar a aceitabilidade dessas pessoas na sociedade. A recepção está sendo muito boa", contou a educadora Edineide Jezine, que é mãe de uma criança com síndrome de down.