VIDA URBANA
Campina Grande tem índice preocupante de focos do Aedes Aegypti
População ainda erra no momento de acumular água, diz Gerência de Vigilância.
Publicado em 04/11/2017 às 8:46
Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa), em Campina Grande, mostrou que todos os bairros da cidade apresentam índice insatisfatório de focos do mosquito. O índice registrado no último mês foi de 7,6%. Segundo a Gerência de Vigilância Municipal, o maior erro da população ainda é durante o armazenamento da água.
Ainda de acordo com o levantamento, 95% dos focos do mosquito foram encontrados em residências com reservatórios como tonéis e caixas d'água. "O racionamento acabou, mas as pessoas continuam acumulando água, o que não é um problema, desde que o depósito seja bem vedado", pontuou a gerente de vigilância ambiental Rossandra Oliveira.
Dezessete bairros estão em situação preocupante, mas o principal deles é a Liberdade, por ter um alto número de idosos. Existem 87 casos de chikungunya na cidade. Apesar da pouca chuva deste ano, o que choveu foi suficiente para armazenar água, de acordo com a médica Adriana Melo, que descobriu a ligação entre o vírus da Zika e a microcefalia em bebês. "É importante que cada cidadão volte a fazer sua parte, combatendo os mosquitos", disse a médica.
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