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VIDA URBANA

Câncer de pele faz 150 vítimas

Dados da Secretaria de Saúde mostram que mortes aconteceram no período de 2010 a 2012, sendo 24 apenas na capital.

Publicado em 05/02/2013 às 6:00


Nos últimos 3 anos, 150 pessoas já morreram por causa do câncer de pele na Paraíba, no período de 2010 a 2012. Do total de óbitos, 24 deles foram registrados apenas em João Pessoa, sendo que a maioria, 13 deles, ocorreram só em 2010, mesmo ano que registrou a maior incidência de mortes no Estado, quando houve 58 casos. Os dados foram repassados pelo Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde (SES), através da assessoria de comunicação do órgão.

Conforme informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa era de que em 2012 ocorressem 2.280 novos casos de câncer de pele na Paraíba, sendo que 2.230 deles fossem do tipo não melanoma, que é o câncer mais frequente no Brasil e que corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Já os outros 50 novos casos estimados eram do tipo melanoma, um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele). O Inca ainda não divulgou a estimativa para 2013.

Em virtude dos diagnósticos da doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está promovendo uma campanha desde o dia 18 de outubro do ano passado, para conscientizar a população sobre a importância dos cuidados adequados com a pele, seguindo as vertentes da estética e da saúde. A campanha estimula ainda a consulta regular a um dermatologista.

De acordo com a dermatologista e secretária geral da Associação Brasileira de Dermatologia, Luciana Rabelo, o câncer de pele não melanoma é o de maior incidência e mais baixa mortalidade, pois apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente. Já o câncer de pele melanoma tem predominância em adultos brancos e representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, além de ser considerado o mais grave.

Na praia é comum encontrar pessoas expostas ao sol, mas a enfermeira Andrezza Araújo, que costuma frequentar o local, disse que tenta se proteger do sol utilizando o protetor solar entre outros acessórios. “Também costumo usar óculos escuros e chapéu, que além de me proporcionar uma maior proteção contra os raios ultravioleta, ajudam a compor o look. No entanto, percebo que muitas pessoas abrem mão de alguns desses cuidados em prol daquele bronze”, disse.

Segundo Luciana Rabelo, o descuido da população aliado ao aumento da temperatura e da maior incidência dos raios ultravioletas são os principais motivadores dos casos de câncer de pele, assim como a falta de assistência médica, que deve ser buscada ao perceber alguns sinais na pele, como feridas e manchas borradas. “As pessoas devem procurar o médico quando observar alguma ferida na pele que não cicatriza, que é brilhante, translúcida ou que muda de cor, bem como pintas enegrecidas que aparentam que a cor vai além das bordas da pinta, que também devem ser examinadas”, orientou a especialista, que também é professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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Jornal da Paraíba

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