Cinco corredores exclusivos após obras

BRTs vão trafegar em faixas por Cruz das Armas, 2 de Fevereiro, Epitácio Pessoa, Pedro II e o Corredor Central da cidade.

O corredor da Área Central englobará os bairros do Centro, Tambiá, Varadouro e Trincheiras. Ele contará com um Terminal de Integração Intermodal para o sistema metropolitano, que será construído ao lado do Terminal Rodoviário, no Varadouro, para integrar as linhas urbanas da capital com as linhas intermunicipais da Grande João Pessoa e ao sistema ferroviário.

Já o corredor de Cruz das Armas terá seu terminal de integração nas proximidades do Viaduto de Oitizeiro. Será feita a duplicação da avenida no trecho pertencente ao bairro Oitizeiro, transformando-a em pista dupla com canteiro central. No corredor Pedro II, o terminal de integração construído pela Prefeitura servirá de convergência das linhas quando saem dos bairros, nas proximidades da Cehap; contará com estações de parada de ônibus e de faixa exclusiva ao longo das Avenidas Rodrigues Alves, Sérgio Guerra e Walfredo M. Brandão. Serão efetuados investimentos em vias paralelas para a circulação mista de veículos.

No corredor Epitácio Pessoa será feita a implantação de uma faixa exclusiva e prioritária para o transporte público junto ao canteiro central, e serão destinadas duas faixas para o tráfego misto. A faixa junto ao canteiro central será exclusiva para ônibus e existirão também linhas expressas.

Para o corredor 2 de Fevereiro, haverá a construção de um viaduto na interseção da BR-230 com a Rua Valdemar Naziazeno, interligando os bairros Cristo Redentor e Ernesto Geisel, além da construção de um terminal de integração nas imediações do Estádio Almeidão e investimentos nas vias que compõem o corredor para melhorar a velocidade do ônibus.

PROJETO TERMINAIS SERÀ FINALIZADO

Além dos corredores exclusivos para BRTs, a Prefeitura deverá construir os terminais de integração de Oitizeiro, Mangabeira, Cristo Redentor e Metropolitano. O secretário de Planejamento de João Pessoa, Rômulo Polari, disse, entretanto, que a instalação desses equipamentos não deve ser iniciada imediatamente. “Ainda estamos finalizando o projeto, pois em alguns casos, como o de Mangabeira, por exemplo, só agora conseguimos o terreno”, justificou o secretário.

O procurador-geral do Município, Adelmar Azevedo Régis, explicou que a demora decorre da burocracia em todo o trâmite processual. “Demoramos para conseguir aprovar o pré-projeto e depois dele pronto demoramos porque duas licitações foram desertas. Agora estamos com o processo licitatório aberto por mais 45 dias. Acreditamos que passada essa fase consigamos dar continuidade para que o projeto saia”, afirmou Adelmar Azevedo Régis.