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VIDA URBANA

Com água azulada, poluição em rio de João Pessoa preocupa população

MPPB lança nesta terça-feira (24) o Fórum de Proteção do Gramame. Objetivo é desenvolver projetos para revitalizar o curso da água.

Publicado em 24/11/2015 às 7:39

Cercado por população pesqueira, a comunidade do bairro de Gramame, em João Pessoa, utiliza a água dos rios próximos para uso pessoal e plantio. Mas há cerca de 10 dias, uma substância de cor azul-claro que é despejada no rio assusta os moradores. “Eu trabalho aqui em plantação e não posso mais usar essa água. Todo dia eu vinha com um balde pra juntar água para irrigar chuchu, maxixe, quiabo. Agora estou sem ter como fazer isso”,disse um morador que não quis ser identificado.

O representante da ONG Escola Viva Olho do Tempo, Ivanildo Santana, fiscaliza a situação desde a semana passada. Segundo ele, o problema afeta toda a comunidade. “A situação está assim por cerca de 10km. A população necessita dessa água e a situação está cada vez mais grave. Quando fizemos a coleta do material, observamos peixes mortos e camarões pulando em busca de oxigênio”, alertou.

Há cerca de 15 dias, uma fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) na área do Distrito Industrial flagrou a contaminação do mesmo corante azul em galerias pluviais. Segundo a Semam, uma empresa têxtil instalada na área foi multada em R$ 440 mil e foi orientada a fazer o tratamento e limpeza dos afluentes.

O chefe da divisão de fiscalização da Semam, Alisson Cavalcanti, declarou que as substâncias ainda estão sendo estudadas. “Estamos recolhendo amostras de água para saber o que está sendo lançado no corpo hídrico e quais são os danos para o meio ambiente e para a população. Mas é evidente que algum dano está ocorrendo, já que o despejo é constante e em quantidades consideráveis”, comentou.
Ainda de acordo com Alisson Cavalcanti, as indústrias precisam obedecer a resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) quando se trata de despejo de materiais em rios.

A Coordenadoria de Medições Ambientais (CMA) da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) não estava ciente do problema quando contatada pelo JORNAL DA PARAÍBA. “Essa região do Gramame já tem todo um histórico de monitoramento e se mantém dentro da legislação que atende ao enquadramento do rio”, declarou o coordenador João Miranda. Ontem, uma equipe de fiscalização foi encaminhada para a área.

FÓRUM

Entidades e órgãos de defesa do meio ambiente lançam hoje, às 9h, na sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), na capital, o Fórum de Proteção do Gramame. O fórum terá a missão de reunir órgãos públicos, empresas e associações que se disponibilizem a contribuir com o projeto de revitalização do rio Gramame.

Imagem

Jornal da Paraíba

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