O número de partos diminuiu entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande. Enquanto entre janeiro e outubro de 2011 foram 7.151 partos, em 2012 foram 6.318, uma média de 20 partos por dia. De acordo com o coordenador das urgências do município, Antônio Henriques, a queda está relacionada à implantação do serviço no Hospital Pedro I e ao aumento do teto financeiro de outras unidades hospitalares da cidade.
Segundo o coordenador, o Isea é referência na região de Campina Grande e tem atendido mulheres de outras regiões do Estado e fora dele. Por isso, iniciativas como a implementação do serviço no Hospital Pedro I, que dispõe de 40 leitos para Obstetrícia, além do aumento do teto financeiro da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e Hospital da Clipsi, tem contribuído com a queda dos partos no Isea, que ainda é pequena, mas já começa a ser significante.
“Com a diminuição dos partos no Instituto, o local vai poder oferecer mais conforto às gestantes e acabar com a superlotação da unidade. O serviço no Pedro I começou a funcionar desde julho deste ano e tem melhorado o serviço na cidade”, informou. Conforme os dados registrados no Isea, ano passado foram 8.832 partos, e durante janeiro e outubro deste ano, 6.318, o que equivale a 20,7 atendimentos do tipo, por dia. No mês passado, o dia em que menos aconteceram partos foi 10, e o dia com maior número foi 28.
O mês em que mais aconteceram partos neste ano foi março, com 676, e o mês com menor número foi outubro, com 550.
Além dos partos, também foram realizados mais 2.272 procedimentos como curetagens uterinas, histerectomias, drenagens de mama, além de outros oferecidos no local, que é o único que dispõe de serviços especializados para o atendimento de gestação de alto risco, no setor público. O ambulatório do Isea também oferece para as gestantes e para os bebês nascidos na própria maternidade serviços como pré-natal, testes do Pezinho e da Orelhinha entre outros.
