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VIDA URBANA

Diretora defende segurança em escolas com cercas de presídios

Segundo coordenadora da instituição, também é necessário guaritas com vigilantes após a morte do aluno.  

Publicado em 09/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:20

O dia de ontem foi de luto na Escola Estadual Anésio Leão (Estadual da Palmeira), em Campina Grande, em decorrência do assassinato do estudante Wanderson Costa Mercês, 21 anos, ocorrido na última quinta-feira à tarde. As aulas foram suspensas e só devem voltar na próxima segunda-feira. Mas, sem esperanças de que os problemas de violência e vandalismo sejam solucionados, a diretora Maria Elza Moreira disse que “só resolve esse problema se colocar segurança de presídio nesta escola”.

De acordo com a diretora da Maria Elza, após uma reportagem do Jornal da Paraíba que retratou os problemas das escolas públicas de Campina Grande – e que incluía o Estadual da Palmeira – alguns dos pontos mais graves na estrutura foram resolvidos, mas outros problemas continuam.

“O muro que estava aberto nos fundos da escola foi fechado e colocaram um portão pequeno, mas os vândalos pulam e continuam entrando. Pra resolver mesmo tem que colocar guaritas com vigilantes, aumentar os muros e colocar aquelas cercas que usam nos presídios com energia e arames farpados, pois, se colocar cercas elétricas mais simples, eles arrancam e entram”, ressaltou Maria Elza.

As poucas medidas adotadas para a segurança nos últimos dias não agradaram os vândalos, que já vivem uma rotina de entrar na instituição na hora que querem. Segundo a direção, no dia que o portão foi colocado no muro, ele acabou sendo arrancado durante a madrugada. No dia seguinte ele foi colocado novamente, mas os vândalos voltaram a arrancar, até que no terceiro dia deixaram.

O sinal de domínio dos bandidos está marcado na escola. Para tentar melhorar a segurança, a direção colocou uma placa de zinco junto à grade do portão, mas os marginais já destruíram uma parte e o que restou está com várias perfurações de faca, além das pichações relacionadas a facções criminosas nos muros.

A equipe de reportagem do Jornal da Paraíba entrou em contato 3ª Gerência Regional de Ensino, mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.

PC TEM LINHA DE INVESTIGAÇÃO
O delegado de homicídios que investiga o caso, Antônio Lopes, disse que a polícia já tem duas linhas de investigações sobre a autoria e motivação para o crime, mas destacou que não pode informar maiores detalhes sobre as suspeitas, pois isso pode atrapalhar o andamento da investigação.

“Estamos ouvindo parentes, amigos e testemunhas do crime. Por enquanto pedimos um pouco de compreensão, pois não podemos falar detalhes sobre esse caso. Já conseguimos um novo avanço na investigação”, disse.

Já o comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2ºBPM) de Campina Grande, major Gilberto Felipe, disse que já recebeu ofícios da diretora da escola pedindo mais rondas na instituição. Ele explicou que o local está incluso no projeto de Patrulha Escolar, mas destacou que além da presença da polícia é preciso que o colégio tenha melhorias em sua estrutura de segurança. O comandante também destacou que a população pode ajudar a polícia denunciando quando perceberem movimentações estranhas. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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