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VIDA URBANA

Educação sexual sem tabus

Assunto é discutido de forma transversal em escolas de João Pessoa.

Publicado em 28/10/2012 às 12:15


A educação sexual nas escolas deixou de ser um ‘tabu’ e tem sido tratada de forma transversal (em várias disciplinas) e com naturalidade nas instituições públicas e privadas. Afora as temáticas já incluídas no ensino das Ciências (como corpo humano, reprodução e métodos contraceptivos), a relação afetiva e outros temas mais abrangentes da sexualidade também têm tido espaço em sala.

No Colégio João XXIII, em João Pessoa, por exemplo, o trabalho de orientação sexual é feito por uma psicóloga e psicopedagoga conforme aparecem demandas por parte dos alunos. “Vamos supor que o 3º ano do Ensino Fundamental I comece a falar sobre o assunto em conversas paralelas, então nós trabalhamos a orientação sexual com eles por meio de dinâmicas, textos e reflexões”, contou a psicóloga e psicopedagoga da instituição, Girlene Vieira Lopes.

Segundo ela, o interesse pela sexualidade é percebido desde entre os alunos da Educação Infantil até os já adolescentes.

“Essa necessidade surge porque eles estão na fase de descoberta do corpo e a demanda acontece em todas as faixas etárias”, disse a especialista, ao frisar que o tema da sexualidade deve ser tratado como qualquer outro.

Dentro dos conteúdos de sala de aula, como na Biologia ou na Ciência, o assunto é exposto pelo professor de forma mais didática. Já o profissional da psicologia trata mais a forma relacional entre os sexos: o respeito, o afeto, o carinho. “Uso muito a caixinha de surpresa, na qual os alunos podem colocar o que sentem, as dúvidas que possuem, sem precisar se identificar”, lembrou, ao comentar que muitos se sentem envergonhados em falar sobre o tema.

Conforme a metodologia trabalhada na escola, a família também deve ser informada sobre as demandas que os filhos apresentam e as orientações dadas pelos pedagogos.

“Isso acontece para que a escola não seja vista como ‘antecipadora’. Quando percebemos, por exemplo, que está havendo uma angustia da criança em relação à sexualidade - e que o interesse está tão voltado para isso que a aprendizagem é prejudicada -, comunicamos o fato à família; para que ela possa estar ciente da necessidade do filho”, completou a psicóloga.

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Jornal da Paraíba

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