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VIDA URBANA

Eixo de ônibus só quebrou após acidente

Informações do laudo referente ao acidente com o ônibus que matou duas foram dilvulgadas na quarta-feira.

Publicado em 10/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 16:08

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou na manhã de ontem o resultado do Boletim de Ocorrência que apontou as circunstâncias e características do acidente de ônibus, da empresa Santa Rita, que deixou duas pessoas mortas, sendo uma grávida, no último dia 28 de setembro, em João Pessoa. O boletim contém informações sobre o veículo, local e pessoas envolvidas, mas a Polícia Civil é quem irá instaurar inquérito para apurar as causas e responsabilidades do acidente. A PRF não descartou falhas humanas e mecânicas.

De acordo com o inspetor da PRF Anderson Poddis, os indícios apontam que o eixo do ônibus só se desprendeu do veículo no momento do tombamento, pois caso o eixo tivesse se rompido antes do choque, haveriam marcas de arrastamento na pista, o que não foi encontrado pelos peritos. “A mudança de trajetória do ônibus foi suave, ele estava sobre a via e a saída de pista foi suave, as marcas deixadas pelos pneus foram suaves, não houve mudança brusca e até o momento da colisão, todos os pneus estavam em rolamento. Não estavam travados, não estavam freados”, afirmou.“Os indícios observados pela PRF apontam que os danos no ônibus, como pneus, roda, lateral do veículo e, inclusive, o arrancamento do eixo foi pura ocasião da colisão com a base de concreto”, completou.

Já com relação à velocidade em que o veículo estava quando se envolveu no acidente, Anderson Poddis informou que de acordo com a análise do disco do tacógrafo, o ônibus se deslocava em uma velocidade aproximada de 80 quilômetros por hora (km/h), que é o limite de velocidade permitida para a via no local, que foi no km 30,4 da rodovia federal BR-230, próximo às Três Lagoas.

“Os indícios mostram que o veículo se deslocava a essa velocidade e colidiu com o poste à base de concreto. Não houve frenagem, nem diminuição da velocidade do deslocamento. Na análise dos policiais rodoviários federais, que atenderam a ocorrência, não apontaram problemas no freio ”, frisou.

Poddis destacou também que o ônibus é de fabricação de 2005, mas que em função dos danos ocorridos durante o acidente não foi possível verificar o estado de conservação do veículo. “Por isso não descartamos a questão da falha mecânica, como também não foi descartada de forma alguma a falha humana no momento da condução. Agora, o estado do veículo pode ter contribuído para o acidente”, acrescentou.

Segundo o policial, a Polícia Civil irá presidir o inquérito e poderá solicitar novas perícias para que sejam verificados, de forma mais aprofundada, a estrutura e todo o comportamento mecânico do veículo no momento do acidente. “O ônibus continua à disposição da Polícia Civil para o que for necessário. A partir de agora, o boletim será disponibilizado para a Polícia Civil, com cópia para o Ministério Público e DER (Departamento de Estradas e Rodagens)”, finalizou.

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Jornal da Paraíba

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