Estrutura do Shopping 4x400 precisa de melhorias

Os 534 comerciantes do Shopping Popular 4x400, no Centro de João Pessoa, reivindicam melhorias na estrutura do prédio em que vendem suas mercadorias. Eles alegam que os recursos usados na reforma do ano passado foram insuficientes e os problemas continuam. No mês passado, o Corpo de Bombeiros realizou uma vistoria técnica no local e constatou que são necessárias diversas intervenções que garantam a segurança em casos de incêndio e pânico. Os comerciantes reclamam ainda da falta de escada adequada que dê acesso aos pisos superiores, além da finalização das reformas nos banheiros, pintura, parte elétrica e colocação de toldo.

Os comerciantes recorreram ao Ministério Público do Estado e a audiência que deveria ter acontecido ontem será remarcada para o final desta semana. Na primeira audiência realizada com o promotor dos Direitos do Cidadão, Valberto Lira, ele solicitou o laudo técnico do Corpo de Bombeiros, que constatou que o shopping não possui sistema de alarme de incêndio, os extintores de estavam vencidos, o elevador está inoperante, a fiação elétrica estava exposta, dentre outras observações.

No ano passado, o shopping passou por uma pequena reforma que, segundo os comerciantes, deixou muito a desejar. Foram investidos cerca de R$ 150 mil e, para os comerciantes, o dinheiro foi insuficiente. “Ficou faltando fazer muita coisa. Reformaram o banheiro masculino, mas não fizeram nada no feminino; não colocaram o toldo; não há o letreiro na fachada; na escada aos fundos, fizeram apenas alguns remendo; e a pintura foi tão mal feita que já está caindo”, afirmou o vice presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping 4x400, Valmir Batista Cunha.

O presidente da associação, Carlos Rodrigues Pinto, ainda acrescentou que a acessibilidade para os pisos superiores está comprometida. “Do segundo para o terceiro andar, a escada é muito estreita. Os vendedores do segundo piso também reclamam que a escada no fundo do shopping não facilita o acesso dos clientes”, destacou Carlos Pinto. Ele ainda acrescenta que há pouca vigilância no prédio, feita apenas por dois funcionários.

“Os vigilantes são desarmados e não têm qualificação para esse trabalho. O shopping conta com 52 portas de rolo grandes. É pouca gente para garantir a segurança e inibir o roubo”, completou Valmir Cunha.