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VIDA URBANA

Evento marca Dia de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Esse tipo de violência vem crescendo assustadoramente na Capital. Já foram registradas 16 ocorrências de janeiro até o dia 10 de maio de 2011.

Publicado em 17/05/2011 às 19:49

Da Secom-JP

Uma grande mobilização acontece na tarde desta quarta-feira (18), a partir das 14h, na Lagoa do Parque Solon de Lucena, como marco do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento é realizado pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, com o apoio da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), através do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), unidade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

De acordo com os organizadores, a manifestação é uma forma de estimular e encorajar as pessoas a denunciarem situações de violência sexual, como também cobrar ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento e combater à impunidade, além de garantir a proteção as crianças e adolescentes vítimas, conforme estabelece o plano nacional.

Segundo Cida Pereira, coordenadora do CREAS, esse tipo de violência vem crescendo assustadoramente na Capital. Para se ter ideia, o órgão registrou dezesseis ocorrências de janeiro até o dia 10 de maio de 2011, número que supera o mesmo período do ano passado. “Em 2010, das quinze ocorrências, três foram praticados contra meninos, enquanto que esse ano o número subiu para seis”, revelou.

O secretário de Desenvolvimento Social, Lau Siqueira, considerou a impunidade como um dos maiores inimigos do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. “As redes do crime são amplas e, muitas vezes envolvem nomes conhecidos, cuja identidade acaba sendo abafada para resguardar interesses”, denunciou Lau Siqueira.

Apoio - O Creas, serviço de âmbito nacional implantado pela prefeitura em 2009, desenvolve um conjunto de ações no contexto da assistência social de atendimento e proteção básica especial. Entre outras ações, atende crianças e adolescentes vítimas de violência, negligência, abandono, abuso e exploração sexual, com acompanhamento as suas famílias, desenvolvendo um trabalho articulado das ações das políticas públicas de saúde, educação e rede social como um todo.

As crianças atendidas são encaminhadas pelos Conselhos Tutelares, Delegacia da Juventude, escolas, PSFs e até mesmo por famílias que procuram o órgão espontaneamente. Uma média de quarenta famílias são acompanhadas mensalmente, envolvendo as que sofreram violência sexual e/ou jovens que passam por medidas educativas.

Um fato revoltante é que na maioria dos casos, as crianças e adolescentes são abusadas dentro da própria casa, por pais, padrastos e até vizinhos, amigos de confiança da família. “O agressor muitas vezes está dentro de casa, é uma pessoa que a criança confia”, lembra a coordenadora. Ela faz um alerta para que as famílias observem o comportamento da criança no cotidiano. “Um dos sinais iniciais é a mudança radical de comportamento, pois a vítima fica muito agressiva ou muito introspectiva, ora fica calada, ora fica triste”, aponta Cida Pereira. Outros sinais que devem ser observados são a sexualidade da criança que aflora cedo, onde ela passa a se tocar mais e os tipos de brincadeiras com os (as) coleguinhas.

No Creas os usuários participam de oficinas educativas e lúdicas. Os familiares, pais ou responsáveis, participam de rodas de diálogos e outras atividades de encorajamento e interatividade, dirigidas por uma equipe composta por psicólogos, assistente social, arte-educador e uma equipe de apoio. O Centro funciona de 8 horas às 18 horas, de segunda à sexta-feira, na Rua Alice Azevedo, 126, Centro. O telefone para contato é 3214.7985.

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Jornal da Paraíba

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