Nesta sexta-feira (9), um ex-candidato a vereador, que concorreu ao cargo nas últimas eleições na cidade de Paulista (PE), e a esposa foram presos pela Polícia Civil por supostamente integrarem uma quadrilha que furta carros e dados bancários. A prisão aconteceu na cidade pernambucana por meio de um trabalho da Delegacia de Defraudações (DDF) de João Pessoa, que investigava a ação dos criminosos na capital, em cumprimento de dois mandados de prisão preventiva expedidos pela 7ª Vara de João Pessoa.
De acordo com o delegado titular da DDF, Lucas Sá, as investigações descobriram que a organização criminosa escolhia as vítimas a partir do poder aquisitivo e invadiam os carros delas com equipamentos eletrônicos, destravando-os e subtraindo cartões de crédito. As informações obtidas eram repassadas a outros membros da quadrilha, que em poucos minutos descobriam as senhas dos cartões, efetuando diversas compras.
Conforme Lucas Sá, uma das vítimas foi lesada em R$ 30 mil, por ter descoberto o crime dias depois da execução, enquanto outra teve prejuízo de R$ 8 mil em poucos minutos. Ainda segundo o delegado, as investigações da DDF tiveram início assim que uma das fraudes foi praticada no dia 24 de novembro no bairro do Bessa.
Na ocasião, uma das suspeitas teria entrado no carro da vítima, subtraindo a carteira dela com diversos documentos e cartões de crédito e dirigindo-se para um estabelecimento na Epitácio Pessoa para realizar compras. Após serem avisados da ação criminosa, a DDF realizou diligências, descobrindo o percurso realizado e a identificação dos suspeitos, culminando na decretação da prisão preventiva deles.
Depois da prisão, Lucas Sá afirmou que os suspeitos confessaram a conduta criminosa e estão sendo conduzidos à DDF para a realização dos interrogatórios, análise dos objetos apreendidos e apresentação à audiência de custodia na segunda-feira (12).
Sá ressaltou que os suspeitos, após a realização da audiência de custódia, deverão ser encaminhados aos presídios da capital, uma vez que se trata de prisão preventiva deferida por uma das varas criminais de João Pessoa. Eles poderão pegar até de 16 anos de reclusão.
