Exames descartam novos casos de KPC; UTI será reaberta na quarta

Duas pessoas estavam isoladas, mas exames descartaram ocorrência da superbactéria. UTI está em processo de desinfecção e deve voltar a receber pacientes na quarta-feira.

Da Redação

A possibilidade de mais pessoas estarem infectadas com a bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) no Hospital Edson Ramalho foi descartada na manhã desta segunda-feira (27). Duas pessoas estavam isoladas e tiveram que passar por exames por terem tido contato com a mulher que morreu no último dia 19, sendo a segunda vítima da superbactéria na Paraíba neste ano.

O resultado dos exames para verificar se havia ocorrido contaminação deveria ter sido divulgado desde o começo da semana passada, mas, devido aos feriados de Corpus Christi e São João, a informação só saiu nesta segunda.

Segundo o diretor técnico do hospital, o coronel Agripino, a Unidade de Tratamento Intensivo, que ficou isolada durante todo o tratamento da mulher, está passando por uma desinfecção e deve voltar a receber pacientes normalmente a partir da próxima quarta-feira.

A paciente ficou internada no Edson Ramalho por aproximadamente 20 dias antes de morrer. Ela teve que ficar isolada na UTI para evitar a contaminação de outras pessoas.

O primeiro caso registrado na Paraíba foi o do bebê de cinco meses que acabou morrendo no Hospital da Unimed no dia 7 de junho. No ano passado foram notificados 34 casos da superbactéria com 25 mortes na Paraíba.

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A KPC é um tipo de enzima que tem provocado resistência de algumas bactérias aos antibióticos mais usados. Ela atinge principalmente pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A bactéria pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum. A lavagem das mãos é uma das formas de impedir a disseminação da bactéria nos hospitais.