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VIDA URBANA

Feira Central da Campina pode virar patrimônio

A prefeitura da cidade, através de sua Secretaria de Cultura, iniciará um levantamento na próxima segunda-feira, que culminará em um inventário.

Publicado em 18/10/2013 às 6:00

A Feira Central de Campina Grande poderá fazer parte do legado preservado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a partir do próximo ano. A prefeitura da cidade, através de sua Secretaria de Cultura, iniciará um levantamento na próxima segunda-feira, que culminará em um inventário, com todas as características da feira, no seu sentido físico e imaterial. A expectativa é de que a cidade comemore os seus 150 anos, em 2014, com mais essa conquista.

Segundo a secretária municipal de Cultura, Marlene Alves, com a criação da Diretoria de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural está sendo possível realizar estudos dos pontos tradicionais da cidade, incluindo a Feira Central, que já foi considerada a referência da cidade. “A feira se tornará novamente um referencial para Campina. A nossa expectativa é de que esse projeto seja concretizado, pois há 10 meses estamos estudando mais a fundo e objetivamente o patrimônio da feira. Nossa identidade fará parte do patrimônio brasileiro”, disse.

Para o antropólogo do Iphan Emanuel Braga, a solicitação da prefeitura foi considerada pertinente e através do inventário que será produzido, a Feira Central possui todas as chances para se tornar patrimônio nacional. “A aplicação desse levantamento deve considerar essencialmente o respeito com os feirantes e suas relações e obviamente também é preciso que seja feito um processo de revitalização da Feira, ressuscitando os espaços de convivência. É necessário uma compreensão para provar que existe uma narrativa da feira, assim explicando a sua importância para o patrimônio nacional”, contou.

Ontem pela manhã, o antropólogo participou de uma reunião com a equipe que fará o levantamento para a construção do inventário, para explicar a metodologia do Instituto Nacional. O evento foi realizado na Secretaria Municipal de Cultura. De acordo com a diretora de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do município, Giovanna Aquino, 12 pesquisadores, entre antropólogo, geógrafo, historiador, sociólogo, educador e auxiliares, iniciarão o estudo na próxima segunda-feira. Ela afirmou que a expectativa é que em seis meses o documento esteja pronto, para avaliação pelo Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan.

“Através da utilização da metodologia do instituto, nós vamos criar um inventário, necessário para a inclusão da Feira Central no patrimônio nacional, como acontece com a Feira de Caruaru (PE). Já foi encaminhado o pedido, junto com uma espécie de dossiê sobre as produções da feira, além de assinaturas coletadas em 10 pontos da cidade, da população. Estamos no segundo momento, que é a fase de instrução, através da aplicação do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), que é uma metodologia de pesquisa desenvolvida pelo Iphan para produzir conhecimentos sobre os domínios da vida social, com atribuição de sentidos e valores”, informou.

A diretora disse ainda que a partir do momento que a feira for considerada patrimônio nacional, todos os órgãos de financiamento cultural no Brasil serão responsáveis por salvaguardar o novo legado. “Isso só será possível porque tanto o Iphan, quanto o Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado) tiveram o cuidado de participar desse projeto, que vai além do que é físico na feira, mas é a oportunidade de resguardar o que é imaterial, que é a própria caracterização de lugar”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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