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VIDA URBANA

Falta de reagentes para exames paralisa laboratórios forenses do IPC de João Pessoa

Sindicato alega funcionamento precário após dois meses de retorno das atividades.

Publicado em 26/06/2018 às 10:25 | Atualizado em 27/06/2018 às 7:54


                                        
                                            Falta de reagentes para exames paralisa laboratórios forenses do IPC de João Pessoa

				
					Falta de reagentes para exames paralisa laboratórios forenses do IPC de João Pessoa
Foto: Divulgação/Sindiperitos-BP.

Após quase dois meses do fim da interdição do prédio do Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa, o Sindicato dos Peritos da Paraíba (Sindiperitos-PB) reclama ausência de reagentes essenciais para o funcionamento dos laboratórios forenses.

De acordo com nota divulgado pelo Sindiperitos-PB, desde que foi reaberto no dia 5 de maio, o IPC 'funciona de maneira precária e muitos exames fundamentais, como análises de DNA, balística, toxicologia, exames definitivos em drogas e impressões digitais, estão sem poder ser realizados, dentre outros que estão prestes a parar pelo mesmo motivo'.


				
					Falta de reagentes para exames paralisa laboratórios forenses do IPC de João Pessoa
Foto: Divulgação/Sindiperitos-PB.

Segundo o presidente do Sindicato, Hebert Boson Eloy, as investigações são prejudicadas devido à falta dos insumos básicos para a realização de exames. "A exemplo dos casos de estupros, que necessitam dos exames de DNA para confirmar a autoria do crime", afirma.

O JORNAL DA PARAÍBA tentou entrar em contato com o diretor do IPC, Fábio Almeida, e a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) da Paraíba. Até as 10h20 desta terça-feira (26) não obteve retorno.

Além da falta de insumos para a realização de perícias e o funcionamento dos laboratórios, o Sindiperitos-PB afirma que a paralisação da área gera uma demanda reprimida de exames periciais que acarreta em uma sobrecarga de trabalho para os Peritos. "Os 'Peritos de Local', realocados na Acadepol [Academia de Polícia Civil], têm que se deslocar todos os dias de Jacarapé para o Cristo, sede do IPC, para dar encaminhamento a documentos ordinários, gerando transtornos", diz a nota.

Para Hebert Boson, o problema do IPC da capital é a falta de um orçamento específico para o órgão. "Todos os anos nós sofremos com a falta de prioridade nas compras da Secretaria de Segurança, que acarreta na falta de material e consequente paralisação das atividades deste ou daquele laboratório", explica.


				
					Falta de reagentes para exames paralisa laboratórios forenses do IPC de João Pessoa
Foto: Hebert Araújo/CBN JP.

Entenda o caso de interdição

A primeira interdição aconteceu no dia 7 de março, após uma fiscalização do MPT na sede do órgão, onde foram encontradas diversas irregularidades na instituição.

No dia 13 de março, uma semana após o pedido de interdição, foram iniciadas as obras no prédio. As mudanças tinham o objetivo de corrigir os problemas apontados pelo MPT no prédio da Instituição. Ainda no dia 13 de março, a Justiça do Trabalho suspendeu a interdição do prédio do IPC por 120 dias.

No dia 22 de março o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu voltar a interditar a instituição.

A segunda interdição do prédio foi suspensa no dia 3 de maio, através de uma liminar que autoriza parcialmente o funcionamento das atividades do órgão em sua unidade em João Pessoa.

Imagem

Joana Rosa

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