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VIDA URBANA

Fiscalização flagra catadores em situação insalubre e problemas ambientais no aterro de JP

Trabalhadores atuam sem proteção. TV gravou catadores pegando lixo para consumo.

Publicado em 24/04/2018 às 11:06 | Atualizado em 24/04/2018 às 11:18


                                        
                                            Fiscalização flagra catadores em situação insalubre e problemas ambientais no aterro de JP

				
					Fiscalização flagra catadores em situação insalubre e problemas ambientais no aterro de JP

Uma operação de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagrou catadores trabalhando em condições de insalubridade no aterro sanitário que fica localizado na cidade de João Pessoa. A ação aconteceu na segunda-feira (23) e continua nesta terça-feira (24) em aterros de Guarabira e Campina Grande.

Durante a fiscalização, que foi acompanhada pela reportagem da TV Cabo Branco, a equipe do Ibama viu catadores pegarem para o consumo alimentos que tinham sido acabados de serem descartados por um caminhão, que tinha feito o recolhimento em supermercados.

Os trabalhadores que fazem a triagem do lixo que chega das ruas trabalham sem nenhum equipamento de proteção. As luvas que alguns ainda utilizam, segundo os trabalhadores, foram encontradas no meio do próprio lixo que chega e passa pela esteira.“Teve caso de um colega nosso que contraiu hepatite B por uma furada de agulha que levou aqui”, relatou uma catadora à TV Cabo Branco.

“É completamente inadmissível que um aterro como esse, autorizado com as devidas licenças, permita que aconteça uma situação irregular como essa. Vamos fazer valer nosso relatório e encaminhar essa situação de trabalho de pessoas totalmente em condições insalubres para o Ministério Público do Trabalho para apurar conforme suas competências“, explicou Geandro Guerreiro, chefe da divisão técnico-ambiental do Ibama.

Além disso, de acordo com o resultado preliminar da fiscalização do Ibama, o aterro de João Pessoa também tem problema operacionais que podem comprometer o meio ambiente. “Foi constatado que a parte da estação de tratamento do chorume está com funcionamento precário. Precisamos analisar os laudos e os indicadores de qualidade para saber em que nível está sendo feita a emissão do chorume após o processamento”, explicou um integrante da equipe de fiscalização.

A empresa que administra o aterro sanitário de João Pessoa não se pronunciou sobre as irregularidades. Durante a reportagem da TV Cabo Branco, funcionários pediram que a equipe saísse do local.

O JORNAL DA PARAÍBA tentou falar com Geandro Guerreiro para saber se já havia algum resultado da ação desta terça-feira, mas as ligações telefônicas não foram atendidas.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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