icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Frentista do posto de empresário morto é suspeito de participar do crime

Funcionário teria repassado informações privilegiadas para assaltantes. 

Publicado em 13/07/2016 às 10:53

Um frentista do posto do empresário Marcone Morais, morto na última segunda-feira (11) durante tentativa de assalto em agência bancária do Banco do Brasil no Bessa, foi preso como suspeito de envolvimento na morte do empresário. O funcionário, que já trabalhava há seis meses no posto, repassou informações privilegiadas para os bandidos que realizaram o assalto, como horários em que o empresário se dirigia ao banco, características do veículo, e a quantia que o empresário portava no momento, que seria de R$ 300 mil. Ele possivelmente será autuado por associação criminosa qualificada, segundo o delegado Aldrovilli Grisi. Os detalhes da investigação, e os presos, foram apresentados em uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (13), na Central de Polícia de João Pessoa.

Ainda de acordo com o delegado, o frentista disse que foi coagido por um dos assaltantes e que, caso não repassasse as informações, toda sua família seria morta. Foram apreendidos duas armas, uma pistola ponto 40 e uma calibre 38 - essa sendo a de Marcone -, 30 munições de pistola, 9 munições de 380, um aparelho celular, a chave de um veículo, e pregos que seriam utilizados para furar pneu de viaturas e evitar perseguições durante a fuga. Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, a mochila que continha a quantia de R$ 300 mil não chegou a ser pega pela polícia, e foi entregue diretamente a família do empresário.

Dois outros suspeitos de envolvimento no crime foram presos pela polícia na tarde desta terça-feira (12). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Paulo, foram presos Lucas Vinícius Martins dos Santos, o Luquinhas, morador do bairro do São José, que já havia participado de um assalto ao banco Bradesco, em maio deste ano, e Fabrício Cruz do Araújo, responsável por resgatar os assaltantes após o carro em que estavam ter capotado, ainda no bairro do Bessa. Os três - o frentista (Luiz Pedro Barbosa de Pontes), Luquinhas e Fabrício - serão levados para audiência de custódia no Fórum Criminal na avenida João Machado na tarde desta quarta-feira, e serão autuados por latrocínio e associação criminosa qualificada. Além deles, dois outros suspeitos estão sendo investigados, e estão foragidos.

Conforme o delegado Aldrovilli Grisi, ainda é cedo para apontar quem realizou o disparo que matou o empresário, já que o suspeito identificado como Edglei, que morreu durante a ocorrência, e Luquinha efetuaram disparos. "Luquinha, que estava mais distante, quando viu seu parceiro alvejado, saiu do carro e realizou dois disparos, no sentido de dar cobertura", explicou. "É prematuro trazer essa afirmação do disparo fatal, preferimos aguardar o trabalho da perícia. Pode ter sido tanto os disparos do Luquinha, quanto os efetuados por Edglei durante sua reação", finalizou. A arma que Luquinha utilizou no crime foi jogada durante a fuga na região da Gama, no bairro do Bessa, e a polícia está realizando diligências nas imediaçoes para encontrá-la.
De acordo com o delegado Marcos Paulo, foi descartada definitivamente a possibilidade da morte ter relação com o fato da vítima ter sido uma das testemunhas chaves na operação 274, desencadeada pela Polícia Federal em 2007. Na época, com o apoio dos ministérios públicos da Paraíba e Federal, a PF desarticulou um complexo esquema de alinhamento de preços criado pelo cartel dos combustíveis. Foram cumpridos 48 mandados de prisão e de busca e apreensão contra donos de postos e distribuidoras de combustível. Dezesseis acusados foram detidos em João Pessoa e no Recife. "O crime não teve ligação nenhuma com denúncias em anos anteriores pela vítima que acarretou em operações da PF", disse o delegado.
O crime aconteceu na última segunda-feira (11). Após o expediente bancário, o empresário saiu de seu posto de combustível, o Posto Expressão, e como era rotina, recolheu o apurado e se dirigiu à agência do Banco do Brasil do Bessa. Estacionou o veículo em frente à agência e logo em seguida, um veículo estaciona e, antes que a vítima ultrapassasse a porta principal da agência, um indivíduo pula por cima de uma moto. "Era evidente que o objetivo era não deixar que a vítima entrasse na agência", afirma a delegada Julia Valeska. Após o assaltante ter abordado Marconi, o empresário reagiu, efetuando disparos que acarretaram na morte do assaltante imediatamente, o Edglei.
O assaltante que foi morto, de acordo com os suspeitos que foram presos, era o elo entre todos eles e o mentor do crime. Ele já havia sido autuado por roubo a banco e era conhecido por 'saidinhas'. Além disso, está sendo investigado se ele era fugitivo do semiaberto.
O empresário ainda foi levado para o Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade.
Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp