Funcionários da Saúde discutem o PCCV apresentado na Câmara

sem consenso

Georgia Simonelly

Os servidores municipais da Saúde se reuniram novamente na manhã de ontem, com o objetivo de discutir os pontos do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) apresentado há 14 dias em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Campina Grande.

Durante o encontro, algumas categorias não chegaram a um consenso. Entre os principais pontos de divergência estão o grupo de agentes comunitários de saúde e agentes ambientais que querem migrar do grupo I, voltado para servidores do nível fundamental, para o nível II, que contempla os servidores de nível médio. Além disso, os enfermeiros e assistentes sociais também reivindicam a isonomia com os médicos e os médicos generalistas desejam migrar para o grupo VI, voltado para os médicos especialistas.

Segundo Napoleão Maracajá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema, apenas 16 servidores votaram a favor do PCCV. “A maioria esmagadora se mostrou contrária a aceitar o plano com estes termos, então defendemos que ele seja melhorado, não podemos fechar um acordo apenas com duas ou três categorias satisfeitas, buscamos o bem da maioria”, disse.

De acordo com Tatiana Medeiros, secretária de Saúde do Município, a comissão paritária composta por representantes dos servidores e da gestão, farão uma nova reunião para tentar chegar a um acordo. “Nossa vontade é implantar o PCCV, continuaremos em negociação para analisar as pendências e a procuradoria vai se posicionar a respeito”.