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VIDA URBANA

Furto de água no açude de Boqueirão preocupa Cagepa

Companhia registrou 38 casos nos últimos 4 meses e MP vai priorizar investigação.

Publicado em 07/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 10:57

Apesar do baixo volume do açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) e do racionamento que os 19 municípios abastecidos por ele estão enfrentando desde o mês de dezembro do ano passado, os casos de ligações clandestinas nas adutoras que levam água do reservatório para essas cidades continuam preocupando a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que já registrou nos últimos 4 meses 38 casos de furto de água.

Essas ocorrências, segundo a Gerência Regional da Borborema, com sede em Campina em Grande, foram registradas no sistema adutor do Cariri. A meta é, até o final do primeiro semestre, fiscalizar todo o sistema de Boqueirão que, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), está com apenas 20,3% de sua capacidade.

“Intensificamos as fiscalizações desde novembro do ano passado, antes mesmo do início do racionamento. A primeira área a ser fiscalizada foi a da região de Cabaceiras, onde encontramos 21 pontos de ligações clandestinas em uma extensão de 18 quilômetros”, destacou o gerente regional da Cagepa, Simão Almeida, ao lembrar que o combate ao furto de água é um dos itens do plano de contingenciamento elaborado pela empresa e entregue ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) para evitar o colapso no abastecimento das cidades atendidas pelo reservatório.

Depois de Cabaceiras, estão sendo fiscalizadas pela Cagepa os trechos do sistema adutor do Cariri localizados nas cidades de Boa Vista, onde já foram detectados seis casos de furto em uma extensão de seis dos 30 quilômetros que deverão ser inspecionados, e Soledade, São Vicente do Seridó, Pedra Lavrada, Cubati e Olivedos, onde as equipes de fiscalização já encontraram onze ligações irregulares.

“Nessas localidades as fiscalizações ainda estão ocorrendo, portanto novos casos ainda podem ser detectados. Depois que terminarmos essa etapa, vamos fazer a fiscalização no sistema integrado de Campina Grande, pois a nossa prioridade é combater o furto da água que sai do açude de Boqueirão”, pontuou Simão Almeida, explicando que, posteriormente, a fiscalização vai atingir todas as adutoras existentes na Gerência Regional da Borborema, responsável pelo abastecimento em 66 cidades da Paraíba.

Ao descobrir uma ligação irregular, as equipes da Cagepa retiram a tubulação clandestina e remetem os casos para a assessoria jurídica da empresa, que define a providência a ser adotada de acordo com cada situação. “Temos dificuldades de flagrar as pessoas que praticam o furto, que se escondem ao notar a presença da equipe de fiscalização, mas estamos descobrindo as ligações clandestinas e cortando-as”, acrescentou o gerente regional.

COMISSÃO
Monitorando a crise hídrica no Estado através da Comissão Especial de Acompanhamento Sobre a Gestão das Águas (Ceasga), criada em fevereiro, o Ministério Público vai priorizar a apuração das denúncias que envolvem o furto de água.

Segundo o presidente da comissão, promotor Eulâmpio Duarte, a Ceasga ainda não recebeu nenhuma denúncia. “A população ainda não está consciente dos riscos que a situação de Boqueirão nos oferece. Por isso estamos atentos e realizando campanhas educativas. Em relação aos furtos, a recomendação do procurador-geral é que esses casos sejam priorizados”, afirmou.

Para denunciar ligações clandestinas e outras situações de uso irregular da água, basta acionar a gerência da Cagepa em Campina Grande, através dos telefones (83) 3321-0170, 3341-6099 ou 115. O denunciante não precisa de identificar.

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Jornal da Paraíba

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