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VIDA URBANA

Garçom confessa que matou palhaço em JP

Suspeito foi detido na tarde da última terça-feira, no restaurante em que trabalha, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

Publicado em 14/03/2013 às 6:00


“Quando acordei de madrugada, olhei para a cara dele e fiz”. A confissão é do garçom Wallisson Diniz da Silva, 19 anos, acusado de assassinar o ator José Ismar Eugênio Pompeu, o palhaço 'Pirulito', 42 anos, enquanto a vítima dormia, sem qualquer possibilidade de defesa. O suspeito foi detido na tarde da última terça-feira, no restaurante em que trabalha, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

As investigações da Polícia Civil revelaram que o ator foi vítima de latrocínio, já que o acusado o assassinou para roubar um notebook e um celular. Durante depoimento, Wallisson Diniz afirmou que eventualmente fazia programas sexuais e havia conhecido José Ismar na semana anterior ao crime, ocasião em que teriam mantido relações sexuais.

“No sábado anterior ao crime eles se encontraram novamente em um quiosque e acertaram o programa. O Ismar levou o acusado até a sua residência onde beberam mais algumas cervejas. Ele chegou a dizer que houve uma discussão entre os dois. O Ismar, já com sintomas de embriaguez, adormeceu e por volta das 4h da madrugada do domingo, o acusado desferiu os dois golpes com a vítima ainda dormindo, sem qualquer possibilidade de defesa”, explicou o gerente-executivo de Polícia Civil Metropolitana, Wagner Dorta.

O acusado explicou que após assassinar a vítima, tomou banho e jogou pela janela do apartamento a faca utilizada no crime e sua cueca que estava suja com o sangue de Ismar Pompeu. Ao sair do apartamento do ator, o suspeito chegou a ser flagrado pelo circuito interno de câmeras. Para se defender da acusação, Wallisson afirmou que praticou o crime após a vítima ter mostrado conteúdo com pedofilia e perguntado se ele gostava.

“Em nenhum momento da investigação nós constatamos qualquer sinal de que a vítima fosse um pedófilo. A gente sabe que a pedofilia é um tipo de crime que é repudiado por toda sociedade e ele utilizou isso para se defender”, afirmou o delegado Marcelo Falcone, responsável pelas investigações.

Ainda durante o depoimento, o garçom explicou que não se arrependia de ter praticado o homicídio. Ele revelou que desenhou a letra 'A' nas costas da vítima apenas para despistar o trabalho da polícia, sem qualquer simbologia. “O ferimento foi feito após a morte da vítima. O acusado é uma pessoa de apenas 19 anos, mas de uma frieza extrema”, disse o delegado Everaldo Medeiros.

A localização do acusado foi conhecida após o Serviço de Inteligência da Polícia Civil rastrear o celular da vítima. “Chegamos a um primo dele, que havia comprado o aparelho. Na delegacia ele explicou que não conhecia a vítima, revelou de quem tinha adquirido o celular e reconheceu o primo, o Wallisson, nas imagens das câmeras do prédio da vítima”, explicou o delegado Wagner Dorta. A Justiça já decretou a prisão preventiva de Wallison Diniz, que foi transferido ontem para o presídio do Róger.

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Jornal da Paraíba

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