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VIDA URBANA

Greve gera encalhe de 1,2 mi de objetos

Encalhe corresponde a uma semana da demanda e são referentes ao começo do movimento até a última sexta-feira (28), diz sindicato.

Publicado em 06/03/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/07/2023 às 12:26

A greve dos Correios, que teve início no dia 30 de janeiro deste ano, já provocou o acúmulo de 1,2 milhão de objetos postais, conforme dados do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sindect-PB). Ainda segundo os sindicato, o encalhe corresponde a uma semana da demanda no Estado e são referentes ao começo do movimento até a última sexta-feira. De acordo com o sindicato da categoria, ainda essa semana será julgado o dissídio coletivo, mas até a divulgação da decisão não há previsão de término da paralisação.

Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Emanuel Santos, a esperança da categoria é de que essa votação aconteça até amanhã. Porém, enquanto nada é decidido, serviços essenciais estão sendo realizados.

“Nós temos um efetivo superior a 40% trabalhando. Então estamos fazendo um operativo emergencial para garantir que as encomendas mais urgentes estejam sendo entregues”, afirmou.

Diariamente os Correios recebem uma carga de aproximadamente 350 mil objetos, segundo o secretário-geral do Sindect. “Entregas como documentação de IPTU e outras encomendas estão sendo realizadas normalmente, mas é claro que parte dessa carga está encalhada, retida devido ao efetivo que está paralisado, formado principalmente por carteiros”, disse.

Enquanto nada é decidido e a greve dos Correios continua, para muitos a solução é recorrer à internet para gerar um novo boleto. Esse é o caso do comerciante Geraldo Faustino. Ele é dono de um mercadinho no bairro de Mangabeira VII e afirma sentir-se muito prejudicado devido à greve.

Segundo o comerciante, a “sorte” é a internet, porque senão serviços essenciais do seu comércio poderiam ficar parados, caso não conseguisse acessar suas contas através do computador. “Essa é a nossa sorte. Aqui no mercadinho a gente tem uns boletos, além da conta da empresa de cartão de crédito e telefone, tudo vem pelos Correios. Até agora eu só não tive maiores prejuízos porque estou indo atrás”, declarou.

Assim como o comerciante, moradores de toda a cidade relatam problemas advindos da paralisação da categoria. Com uma encomenda feita no início do mês de janeiro e só recebida no final de fevereiro, o autônomo Josinaldo Ferreira também se sente prejudicado.

“Eu comprei um aparelho eletrônico e nem esperava que chegasse até o fim da greve. Estou feliz por ter chegado, mas me sinto prejudicado porque é um imposto e um serviço que a gente paga, mas que não é prestado com a qualidade esperada”, lamentou. O autônomo ainda confessou que pagamento de multas devido a faturas em atraso também está sendo outro constrangimento pelo qual está tendo que passar devido à paralisação da categoria.

Com uma conta de apenas 15 reais em mãos, mas o constrangimento de também ter que pagar multas de atraso, a comerciante Maria do Rosário Cabral sente na pele os prejuízos da greve dos Correios. Segundo a comerciante, essa não foi a única fatura que ela ficou sem pagar por não ter chegado.

“Eu não tenho acesso a computador, assim como muita gente também não tem. Eu não tenho muitas contas a pagar, mas nesses casos me sinto prejudicada demais. Eu não posso ficar saindo do meu comércio para reimprimir as faturas nem para pagar fora do dia. Apesar de ser pouco, eu sinto demais os prejuízos”, declarou.

Os Correios, por meio de sua Assessoria de Comunicação, explicou que a média de entrega diária de objetos na Paraíba, durante a greve, é de 80 mil. Sem a paralisação, esse movimento seria de 200 mil. Desde 30 de janeiro até 28 de fevereiro, a carga acumulada é de 1,2 milhão de objetos postais. Cerca de 90% deles são classificados como cartas, a exemplo das faturas, enquanto o restante são encomendas, como PAC e Sedex. Ou seja, o encalhe corresponderia a uma semana de carga parada no Estado, considerando o expediente de segunda-feira a sábado. (Colaborou Cecília Noronha)

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Jornal da Paraíba

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