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VIDA URBANA

Greve impede 400 atendimentos

Segundo a diretora do Hospital Universitário cerca de 400 exames e consultas deixam de ser realizados diariamente no local.

Publicado em 06/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 12:39

Sem dia para o fim da greve dos servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) continua com seus serviços prejudicados, especialmente no setor ambulatorial.

Segundo a diretora da unidade, Berenice Borges, cerca de 400 exames e consultas deixam de ser realizados diariamente no local. Ela também informou que com a suspensão do último concurso, finalizado este ano e que disponibilizava 120 vagas, o hospital enfrenta dificuldades sem especialistas suficientes para atender a demanda.

De acordo com Berenice, desde o início da greve, no dia 31 de março, houve uma redução não só no número de consultas e exames, mas também das cirurgias realizadas na unidade.

Normalmente são realizadas entre 12 e 25 procedimentos, número que depois da greve foi reduzido pela metade. Os reflexos da greve também chegaram ao agendamento da consultas para médicos, psicólogos e nutricionistas, que foi interrompido.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB), a greve dos servidores, que acontece em todo o país, não tem previsão de encerramento e reivindica o aprimoramento funcional, a ascensão da carreira, além da luta pela paridade.

Outro problema que segundo a direção tem prejudicado o funcionamento do hospital é o déficit de profissionais, agravado pela suspensão do último concurso realizado para o HUAC. De acordo com Berenice, com a suspensão do concurso pela União deixaram de ser convocados 120 novos servidores para a unidade.“Nós já teríamos começado a contratá-los”, frisou.

ADESÃO AO EBSERH

Ao falar sobre a situação do HU, Berenice Borges também informou que o Fórum em Defesa do SUS de Campina Grande já solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) uma análise da decisão tomada, segundo a diretora, de forma monocrática pela reitoria da UFCG, em aderir à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O objetivo, segundo ela, é ingressar com uma ação popular para tentar reverter a adesão feita pela reitoria da UFCG, o que deve ocorrer até o início da próxima semana.

Apesar da reação da diretoria e do Fórum, a UFCG segue realizando os procedimentos burocráticos necessários para que a Ebserh comece a administrar os hospitais. Conforme o reitor da UFCG, Edílson Amorim, duas comissões representantes dos hospitais universitários de Campina e Cajazeiras estão em Brasília até hoje, participando de um seminário sobre o funcionamento da Ebserh e deverão trazer um cronograma de atividades que serão realizadas pela Empresa.

Dentro desse cronograma deverá ser feito um levantamento da quantidade servidores nos hospitais e futura realização de concurso. “O concurso anterior foi suspenso pela 5ª Região da Justiça Federal porque se tratava de um concurso para cargos temporários, o que a justiça não permite. Os concursos que serão realizados já na administração da Ebserh serão para servidores efetivos”, explicou. (Colaborou Déborah Souza)

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Jornal da Paraíba

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