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VIDA URBANA

Hospital de Trauma em CG atende 281 vítimas de picadas de abelhas

Profissionais de saúde orientam que os pacientes sempre procurem atendimento médico após picadas de abelhas.

Publicado em 18/09/2015 às 8:00


Caracterizadas por provocarem uma dor intensa, vermelhidão e inchaço, as picadas de abelhas causam muito desconforto para as pessoas que são vítimas dos ataques. E foi apresentando esses sintomas que três irmãs da zona rural da cidade de Puxinanã, no Agreste paraibano, deram entrada no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, depois de terem sido atacadas por um enxame na manhã de ontem. Somente de janeiro do ano passado até agosto deste ano, o hospital já registrou 281 atendimentos por picadas de abelhas, sendo 200 referentes ao ano de 2014 e 81 ao ano de 2015, de acordo com dados do hospital.

O ataque das três irmãs aconteceu no Sítio Grotão, em uma estrada vicinal que dá acesso à área urbana de Puxinanã. Vanira Gomes Ramos Correia, 36 anos, Vânia Lúcia Ramos Correia, 40 anos e Vera Lúcia Ramos Correia, 42 anos, contaram que estavam indo a um velório e ao passarem pelo local foram atacadas. Elas correram por cerca de 100 metros até uma residência, onde pediram ajuda. Para escapar das abelhas elas tiveram de tirar as roupas e jogarem água sobre o corpo.

“Era 8h quando estávamos passando e nos deparamos com as abelhas. Foi muito rápido. Quando percebemos elas já estavam nos ferroando. Começamos a correr e as abelhas vieram nos seguindo e só saíram quando jogamos água no corpo e algumas ficaram presas nos nossos cabelos. Ainda tivemos sorte pois estávamos com casacos”, contou Vera Lúcia.

A suspeita da população é que o movimento constante de tratores na estrada, por conta de uma obra que está sendo realizada nas proximidades, esteja provocando os ataques, já que o local é estreito e cercado de árvores onde provavelmente estaria o enxame. Um homem que passou de moto pelo local também foi ferido no rosto, mas não quis atendimento médico. Segundo a médica Flávia Martins, clínica geral, as mulheres estão bem e vão ficar internadas em observação.

Os profissionais de saúde orientam que os pacientes sempre procurem atendimento médico após picadas de abelhas, pois algumas pessoas podem ter reações graves no corpo. “Quando recebemos pacientes deste tipo de caso analisamos os sinais vitais, possíveis dificuldades respiratórias, inchaço, reações alérgicas. Casos mais graves podem provocar ataques anafiláticos e chegar até a morte. É importante destacar que não é a quantidade de picadas que determina a gravidade. Existem pessoas que sofrem várias picadas e não sentem nada, enquanto outros ficam em grave estado com apenas uma ferroada”, explicou a enfermeira Kelle Karolina Ferreira.

O Corpo de Bombeiros informou que não tinha recebido nenhuma ligação com informações sobre o problema das três irmãs de Puxinanã, mas que iria averiguar a situação. Nestas ocasiões o órgão orienta que a população mantenha distância do local onde as abelhas estão. (Especial para o JP)

Orientações

O Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que realiza atendimentos no Hospital de Trauma de Campina Grande, deu algumas dicas do que as pessoas devem fazer em casos de ataques. Segundo o centro, primeiro é sair do local imediatamente e tentar retirar as abelhas de alguma maneira (com as mãos, água, tecidos, toalhas, roupas).

Após sair do local de risco, o Ceatox alerta sobre os cuidados na remoção de ferrões e informa que o ideal é que este trabalho seja feito por um profissional da área de saúde. Os médicos dizem que é muito comum que as pessoas apertem o local com a ponta dos dedos ou unhas, mas isso pode fazer com que a substância tóxica do ferrão penetre ainda mais. Também não é indicado o uso de pinças, pois o ferrão pode se romper e isso dificultará ainda mais a remoção. Em casos extremos, o ideal é usar uma lâmina fina (como cartão de crédito) ou objeto parecido e retirar o ferrão passando o objeto no sentido oposto à penetração do ferrão.

Imagem

Jornal da Paraíba

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