VIDA URBANA
IPC pede nova perícia para descobrir causa de acidente com ônibus
Acidente aconteceu na última segunda (22) e deixou 67 feridos.
Publicado em 24/08/2016 às 21:27
Uma nova perícia para avaliar os dois ônibus envolvidos em uma acidente que matou uma pessoa e deixou outras 67 feridas no Sertão foi solicitada pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba. egundo a delegada de Polícia Civil Sílvia Gomes, que divulgou a informação nesta quarta-feira (24), a solicitação tem como objetivo saber se problemas mecânicos podem ter contribuído para o acidente. O caso aconteceu na última segunda-feira (22), envolvendo dois ônibus de estudantes e uma moto, entre Itaporanga e Piancó, na BR-361.
"No dia da batida já foi feita uma perícia no local. Essa nova solicitação foi feita para avaliar, principalmente, os freios dos ônibus e motores. Só assim teremos respostas mais concretas sobre as causas ou culpa do acidente”, explicou, ressaltando que não existe previsão de quando o resultado da nova perícia será divulgado.
Ela afirmou, ainda que não foi possível saber o total de vítimas envolvidas, além dos feridos. “Até o momento temos a confirmação de uma morte e de 67 feridos, mas existem outras pessoas que estavam no ônibus e que não ficaram feridas. Muitas delas não sabemos quem são. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está nos auxiliando nisso, mas pediu um prazo maior para fazer uma revisão e divulgar a lista total de vítimas”, ressaltou.
Conforme a delegada, até o momento, não é possível dizer como o acidente ocorreu, nem apontar responsáveis. A hipótese inicial é de que um motociclista tenha sofrido um acidente e caído na pista por onde os dois ônibus trafegavam, no mesmo sentido.
Até o fim da tarde desta quarta-feira a Polícia Civil havia colhido o depoimento de apenas um dos motoristas dos ônibus, que não teve ferimentos graves. O motorista do outro ônibus, que bateu na traseira do primeiro, ainda precisa ser ouvido. De acordo com a delegada Sílvia Gomes, o motociclista que teria caído na pista ainda não foi ouvido nem identificado, pois o nome disponibilizado no hospital em que ele foi atendido não está correto, segundo ela.
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