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VIDA URBANA

Levando um papo sobre sexo

Psicólogo e especialista em bioenergética dá dicas de como os pais devem lidar quando sexo e sexualidade forem os assuntos.

Publicado em 25/12/2011 às 7:36


Os estímulos vêm de toda parte: televisão, internet, rádio e, quando menos se espera, as crianças aparecem com aquelas perguntas sobre sexualidade e sexo. O que os pais devem fazer nessa situação? Quando é a hora de orientar os filhos sobre essas questões?
Conforme o psicólogo e especialista na linha bioenergética, Moisés Ortega, o primeiro passo é saber que cada criança ou adolescente tem um desenvolvimento sociocultural, emocional e sexual diferente, por isso não dá para aplicar fórmulas preestabelecidas.

Outra dica superimportante é esperar a demanda do filho, sobretudo quando ele ainda é criança ou pré-adolescente. “Na fase dos 3 ou 4 anos, algumas crianças já repetem palavras relacionadas ao tema, mas elas não sabem conceitualmente o que estão dizendo. Apenas ouvem e repetem, como ouvem e repetem qualquer outra palavra relacionada com qualquer outro tema. Não tem o mesmo significado sexual que tem para os adultos”, explicou o profissional.

Segundo ele, nessas situações, os pais devem levar as questões na brincadeira, mas sem inventar historinhas ou mentir para os filhos. Vale falar a verdade, mas em uma linguagem mais simples, lúdica.

“Abordar de maneira objetiva, pois não precisa ficar dando nome errado, por exemplo, às partes íntimas. Também não é necessário que os pais encham as crianças de informações: até os 6 anos, elas não têm a capacidade de raciocínio abstrato.

Isso significa que ela não consegue, através de conceitos ou palavras, ter um entendimento do significado da questão, nem tem ainda uma experiência que lhe dê um significado pessoal para o assunto”, completou Moisés.

Conforme o especialista, nessa idade, os pais não devem superestimular o tema, mas encarar com naturalidade quando ele surgir. “Evitar a sexualização precoce dos filhos, pois é muito comum ver meninas de 5 ou 6 anos com roupas, maquiagem ou poses provocativas com muito apelo sexual para a idade. Um desenvolvimento saudável para a criança é prover um ambiente que estimule a brincar e jogar e não sexualizar a infância”, completou.

Ainda segundo Moisés Ortega, por volta dos 8 ou 9 anos, as crianças já passam a entender os conceitos e também a perceber os sinais corporais, pois o instinto sexual começa a aflorar. Às vezes, algumas até têm um ‘chamego’ às escondidas com primos ou vizinhos da mesma idade.

“Uma preocupação dos pais deve ser a de perceber, e não reprimir, essas experiências, sempre e quando esses jogos sejam entre crianças ou adolescentes da mesma faixa etária”, disse Moisés, acrescentando que “nessa idade, caso eles apareçam com dúvidas, os pais devem orientar e explicar as questões de maneira mais didática, materializando os conceitos”. Além disso, devem estar atendo às demandas dos filhos e o tipo de ajuda que eles necessitam.

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Jornal da Paraíba

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