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VIDA URBANA

Lixo coletado em CG é levado para novo aterro

Prefeitura municipal fechou contrato emergencial de 120 dias no valor de R$ 2 milhões.

Publicado em 08/07/2015 às 6:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:16

Após ficar impedida de depositar o lixo coletado na cidade no aterro sanitário de Puxinanã, no Agreste da Paraíba, na última segunda-feira devido a decisão da prefeitura daquele município em lacrar o estabelecimento, a Secretaria de Serviços Urbanos de Campina Grande assinou um contrato emergencial no valor de R$ 2 milhões por um período de 120 dias e ontem passou a depositar os resíduos sólidos em um novo aterro localizado no Sítio Lucas próximo ao distrito de Catolé de Boa Vista, pertencente à empresa Eco Solo. Essa foi a alternativa encontrada para não atrasar ainda mais a coleta na cidade.

Contudo, os caminhões carregados com os resíduos só puderam entrar no local à tarde, o que provocou a formação uma fila na entrada do aterro que só foi liberado após uma autorização da administradora. De acordo com Geraldo Nobre, secretário de Serviços Urbanos de Campina Grande, a interrupção da coleta apenas na última segunda-feira causou um enorme problema no município, já que foram coletados apenas 10% do lixo que é recolhido diariamente pela prefeitura.

“Nós tivemos que fazer um plano emergencial. Como só coletamos 10% do lixo e em alguns bairros da cidade, viabilizamos um contrato em caráter de emergência com essa empresa e nós vamos poder depositar nesse aterro por um período de 120 dias. De toda forma, a Secretaria de Administração irá publicar um edital em no máximo 15 dias para abrirmos uma licitação e assim encontrar uma área própria para que possamos garantir o destino correto do lixo em Campina Grande”, explicou o secretário.

Geraldo Nobre também confirmou que caso esse processo licitatório se encerre antes do prazo final do contrato emergencial, a prefeitura poderá encerrá-lo e passar a transportar os resíduos sólidos para esse novo local.

“Vamos fazer o que for melhor para a coleta de resíduos do município. Temos quatro meses nesse novo local, que fica mais próximo do que o aterro de Puxinanã, e com melhores condições de estrada e conservação dos veículos. Infelizmente esse impasse trouxe alguns contratempos, mas vamos solucionar e continuar com nosso trabalho de coleta regular”, acrescentou Geraldo.

No contrato anterior, com o aterro de Puxinanã, segundo o secretário Geraldo Nobre, a prefeitura pagava cerca de R$ 400 mil. O valor, assim como no contrato antigo, é calculado com base na quantidade de lixo recolhido, em que cada tonelada custa cerca de R$ 35,67. São recolhidas 500 toneladas de lixo na cidade por dia.

PROBLEMA CONTINUA NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO
Se a Prefeitura de Campina Grande conseguiu resolver rapidamente o impasse acerca da destinação dos resíduos sólidos, algumas prefeituras que também utilizavam o aterro sanitário de Puxinanã ainda estão sem saber qual medida vão adotar. A Prefeitura de Montadas é uma delas. De acordo com o secretário de Administração Talles Hermínio, a coleta na cidade que foi suspensa na última segunda-feira deverá retornar no máximo até amanhã, já que o prefeito deverá buscar também um contrato de emergência para o município.

“Nós coletamos diariamente de três a cinco toneladas de lixo por dia. Fomos prejudicados por conta do fechamento do aterro em Puxinanã, contudo, a medida mais urgente poderá ser um contrato de emergência com outro aterro sanitário. Após solucionarmos essa questão, vamos colocar em prática nosso projeto junto com as cidades de Areial, Matinhas, Lagoa Nova, Remígio e Esperança e construção de um aterro sanitário coletivo para todos esses municípios", disse Talles.

Já o secretário-adjunto de Puxinanã, Ariberto Henrique, disse que a prefeitura municipal também deverá assinar um contrato com a empresa do aterro localizado em Campina Grande, já que essa é a única saída no momento para o destino correto do lixo.
O Jornal da Paraíba tentou contato com a Construtora Planície, empresa que administra o aterro sanitário em Puxinanã, para comentar a decisão da prefeitura, mas nenhum responsável foi localizado.

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Jornal da Paraíba

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