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VIDA URBANA

Local para fugir da violência sexual

Projeto 'Filhos da Misericórdia' recebe adolescentes vítimas de abuso e mulheres ameaçadas de morte.

Publicado em 20/05/2012 às 17:26

Sentada à sombra de um jardim, usando um vestido colorido e presilhas no cabelo, 'Maria' (nome fictício) nem parece ser a protagonista de uma infância interrompida pela violência. Abusada pelo padrasto aos seis anos de idade, ela foi explorada sexualmente até completar os 13, quando fugiu de casa. Nas ruas, se envolveu com drogas. O destino só mudou há um ano, quando a adolescente foi acolhida pelo projeto 'Filhos da Misericórdia', uma inciativa da Igreja Católica que tem a finalidade de prestar assistência às mulheres e crianças vítimas de violência.

Hoje, aos 17 anos, 'Maria' só pensa em apagar o passado. “Quero estudar, me formar, ser gente. Tenho certeza que vou conseguir tudo isso, porque Deus é muito grande, bom e poderoso”, declara.

Numa casa ampla e confortável, localizada em João Pessoa, 'Maria' divide o espaço com outras adolescentes que também possuem histórias de vida bem parecidas. A casa abriga até pessoas que foram ameaçadas de morte.

Em outro ponto do Estado, há um segundo local que também foi criado para abrigar vítimas de violência. A propriedade só recebe mulheres com idades acima de 18 anos, acompanhadas por seus filhos. Ela fica na zona rural de um município da Paraíba e também tem endereço em sigilo.

Segundo o padre George Batista, responsável pela gestão do projeto, as duas casas abrigam juntas 70 pessoas. São cinco adolescentes, 45 mulheres adultas e 20 crianças. “Muitas dessas mulheres e até algumas crianças sofreram violências sexual e doméstica e se envolveram com tráfico de drogas. Algumas estão ameaçadas de morte e precisam permanecer escondidas”, revela.

“Acolhemos pessoas pobres, que não têm sequer qualificação profissional para conseguir um emprego e nem mais onde morar.

A nossa maior dificuldade é conseguir inserir esse grupo no mercado de trabalho, por causa do preconceito que eles sofrem da sociedade”, lamenta George.

Imagem

Jornal da Paraíba

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