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VIDA URBANA

Luta contra violência ainda enfrenta com grandes obstáculos

Pensamento machista que ainda perdura na sociedade é visto como grande entrave na luta contra o machismo. Fora isso, qualificação profissional dos serviços da rede e elaboração de um plano estadual de enfrentamento à violência doméstica são principais reivindicações dos movimentos em defesa da mulher. 

Publicado em 25/11/2014 às 16:31

Muitas mulheres vítimas da violência doméstica sentem-se obrigadas a levar aquela relação adiante. "É uma coisa que a sociedade impõe", alerta a psicóloga Patrícia Quaresma. Segundo ela, questões culturais e religiosas também fazem com que as pessoas sintam-se na obrigação de viver levar o relacionamento adiante. É a chamada "cruz" que cada um carrega. "O que as mulheres têm que lembrar, nessas situações, é que ela não tem a obrigação de cuidar de homem nenhum. Ela tem, na verdade, que cuidar dela mesma, acima de tudo", pontua a psicóloga.

Embora tenha havido grandes avanços com a Lei Maria da Penha, um longo caminho ainda precisa ser trilhado. É o que aponta Anadilza Maria Paiva, coordenadora do eixo de enfrentamento à violência contra as mulheres da ONG Cunhã. Segundo ela, uma das principais reivindicações feitas atualmente diz respeito à qualificação profissional dos serviços da rede e à necessidade de se elaborar um plano estadual de enfrentamento à violência doméstica. "Se a gente não tem o entendimento de que a mulher leva de 10 a 15 anos para sair daquele ciclo e se não tivermos profissionais preparados para recebê-las, o que muitas vezes acontece é que a mulher acaba se sentindo responsabilizada pela violência que sofre", aponta.
De acordo com a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, a Secretaria segue as diretrizes do plano nacional de enfrentamento à violência doméstica elaborado pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres e também pela 3ª Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres realizada em 2011. Além disso, ela afirma, também, que têm sido feitas capacitações profissionais sobretudo com policiais civis e militares que atuam em delegacias comum. "Nós mostramos como operar a lei, como reconhecer os casos de violência doméstica, como solicitar as medidas protetivas", diz.
Foto: Francisco França
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Jornal da Paraíba

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