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VIDA URBANA

Mais de 20 famílias ainda estão na 'Favela do Papelão'

Situação de convivência é de falta de saneamento e, também, precária pelos constantes riscos de doenças.

Publicado em 30/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 12:11

Mais de 20 famílias continuam residindo em barracos nas proximidades do 'Meninão' no bairro Dinamérica, em Campina Grande, também conhecido por 'Favela do Papelão', onde a situação de convivência é de falta de saneamento e, também, precária pelos constantes riscos de doenças devido à proliferação de insetos e a água que corre entre os barracos.

Rosicleide Nunes, 28 anos, tem três filhos e vive no local há seis anos. Segundo ela, não existem condições para moradia no local. “Várias famílias já foram retiradas desta área, mas a gente continua até que algo seja feito para resolver de forma definitiva para todos. É difícil porque não temos segurança, nem tampouco conforto”, disse.

Em janeiro deste ano a Prefeitura de Campina Grande deu início ao processo de retirada das famílias da Favela do Papelão com base no cadastro de 158 famílias que residiam na localidade. Destas, 115 foram contempladas e removidas para novos apartamentos no residencial Major Veneziano e dez ganharam o aluguel social durante o período até outro projeto de habitação seja viabilizado. O restante das famílias não foram beneficiadas devido à falta de documentação no preenchimento dos critérios exigidos pelos programas sociais.

De acordo com a dona de casa Maria Socorro Duarte, 44 anos, que também reside na localidade, famílias que estavam na ocupação foram beneficiadas antes mesmo dos que estão vivendo há décadas no local. “Não entendi por que algumas pessoas foram beneficiadas antes da gente. Faz quase dez anos que moro aqui e continuo esperando uma medida que me proporcione uma melhora”, comentou.

O secretário de Planejamento de Campina Grande, Márcio Caniello, disse que a Prefeitura já possui os dados das famílias que permanecem no local e que todas estão incluídas para outros programas de habitação. “Todas as famílias serão retiradas daquela área, entretanto é preciso que inicialmente todos possuam a documentação de forma legal para que sejam preenchidos os requisitos necessários para o cadastro nos programas sociais de habitação”, ressaltou.

O secretário disse ainda que as famílias restantes deverão ser contempladas com a entrega dos dois conjuntos residenciais pela Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), na área do bairro Três Irmãs. “Algumas famílias ficaram de fora por não atender aos critérios de ocupação das unidades de apartamento, contudo, todas foram direcionadas para o programa de casas populares pertencente à Cehap”, comentou.

Em contato com o gerente de Produção Habitacional da Cehap, Gildimar Santos, ele confirmou a inclusão das famílias que ainda residem na Favela do Papelão. “O processo de análise da documentação de todas as famílias já está sendo analisado e foi enviado para o banco, no sentido de verificar a situação específica de cada um dos beneficiados”, disse.

A previsão de entrega dos dois conjuntos residenciais pela Companhia Estadual de Habitação Popular deve acontecer ainda este, segundo confirmou Gildimar Santos.

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Jornal da Paraíba

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