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VIDA URBANA

Ministério Público quer combater o uso de água contaminada

Promotoria do Meio Ambiente de Campina Grande realizou ontem uma reunião com produtores e associações de agricultores para combater a prática.

Publicado em 28/05/2015 às 8:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 18:45

Diante de laudos da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), que detectaram o uso de água contaminada por esgoto em plantações da região de Lagoa Seca, a Promotoria do Meio Ambiente de Campina Grande realizou ontem uma reunião com produtores e associações de agricultores para combater a prática e incentivar o cultivo de produtos orgânicos.

Conforme o promotor Eulâmpio Duarte, a preocupação do Ministério Público (MP) não se limita à qualidade dos produtos consumidos pela população paraibana. “A nossa preocupação é grande porque, além de garantir a venda de um produto adequado ao consumo, sabemos que o cultivo de hortaliças naquela região é uma tradição que já existe há mais de 100 anos, é a vocação dos agricultores e da própria cidade”, disse.

O promotor também destacou que, diante das denúncias e laudos técnicos que apontam a contaminação da água usada em várias plantações da região, o Ministério Público já solicitou, em mais de uma ocasião, que a prefeitura de Lagoa Seca apresentasse um projeto para garantir o tratamento do esgoto, mas recebeu como resposta o argumento de que a elaboração e execução desse projeto é cara, não havendo recursos para isso.

Sem a possibilidade de acabar com o uso de produtos químicos e água imprópria na agricultura, a Associação de Agricultores e Agricultoras Agroecológicos do Compartimento da Borborema (Ecoborborema) decidiu instituir uma cultura de fiscalização participativa, em que os agricultores associados fiscalizam uns aos outros. Desde o ano passado, quatro das 180 famílias que fazem parte da associação foram expulsas por não querer se adequar às normas de produção da Ecoborborema.

Também existe um certificado, emitido em parceria com o Ministério da Agricultura, que atesta a qualidade do produto, livre de substâncias químicas. A associação faz feiras em Campina Grande, no Museu do Algodão, na feira do Catolé e na praça Clementino Procópio. A reportagem procurou a Prefeitura de Lagoa Seca, mas nossas ligações não foram atendidas.

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Jornal da Paraíba

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