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VIDA URBANA

MP prevê colapso na saúde em Campina Grande no final do ano

De acordo com o Ministério Público, pode faltar médicos e leitos disponíveis para atender os pacientes durante os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro

Publicado em 27/12/2011 às 8:00

O risco de colapso no atendimento de urgência e emergência em Campina Grande voltou a ser pauta de discussões na tarde de ontem na sede da Curadoria da Saúde do município. De acordo com o Ministério Público, pode faltar médicos e leitos disponíveis para atender os pacientes durante os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, porque hospitais conveniados não teriam cirurgiões gerais de plantão. A Secretaria de Saúde do município anunciou que vai fazer uma auditoria nos plantões médicos e, atualmente, os pacientes estariam sendo levados para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes.

Para o Sindicato dos Hospitais Particulares do município, o problema é ainda maior e passa pelos baixos valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos profissionais e pelos procedimentos. A entidade estima que as unidades particulares teriam um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão por mês, já que os tetos financeiros relativos aos procedimentos custeados pelo SUS estão extrapolando. “E os hospitais não podem custear o sistema. É preciso que seja feita uma atualização e a contratualização dos serviços, que é um problema antigo”, acrescentou a entidade.

Conforme informou o superintendente da unidade, João Clementino, somente o Hospital Pedro I estaria tendo prejuízos de R$ 150 mil por mês, possuindo uma dívida de aproximadamente R$ 7 milhões atualmente. “Nossos servidores estão sem receber há dois meses e os médicos fazem um mês.

Estamos tentando resolver o problema e honrar com nossos compromissos, mas é uma missão de herói”, salientou João, admitindo que o hospital não dispõe de cirurgião geral plantonista durante os fins de semana.

“Nenhum hospital hoje de Campina Grande, conveniado, possui cirurgiões gerais plantonistas nos fins de semana. E deveriam ter porque estão cadastrados junto ao Ministério da Saúde. O problema é que não há fiscalização, a auditoria da Saúde não funciona e nós vamos investigar isso. O que não pode ocorrer é a população pagar pela ineficiência do sistema”, frisou o promotor da Saúde, Herbert Targino.

A gerente de regulação da Secretaria de Saúde do município, Elizabeth Cavalcanti, informou que a gestão municipal já vem trabalhando no sentido de formalizar a contratualização com os hospitais particulares da cidade e criar uma central de regulação.

“Com isso nós vamos ter a melhora desse quadro”, pontuou.

Segundo a portaria 16/95, do Ministério da Saúde, todos os hospitais que prestam serviço ao SUS e são cadastrados junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), como de urgência e emergência, devem ter uma equipe multidisciplinar de plantão, por 24 horas, para atender pacientes vítimas de traumas e outras patologias graves.

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Jornal da Paraíba

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