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VIDA URBANA

Mudanças no Zoonoses devem ser anunciadas

Alterações serão para solucionar o problema de superlotação e outros decorrentes da questão.

Publicado em 22/08/2014 às 10:00 | Atualizado em 08/03/2024 às 17:44

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campina Grande deverá anunciar nos próximos 30 dias um plano para implementar as mudanças que serão realizadas no Centro de Zoonoses da cidade, para solucionar o problema de superlotação e outros decorrentes da questão. A unidade tem capacidade para 90 animais, mas está com 375 a mais. A Prefeitura também anunciou que deverá adquirir até o final do ano um terreno para realocação dos animais de grande porte que hoje ocupam o local. A área poderá ter até 20 hectares e será instalada na zona rural do município.

Ainda para tentar reduzir a superlotação – atualmente são 445 animais, sendo 265 cães, 115 gatos e 85 de grande porte, como jumentos – a partir da próxima semana, proprietários de cães e gatos considerados de baixa renda poderão se cadastrar e posteriormente levar os animais até o Centro para serem castrados gratuitamente. “Primeiro castramos os nossos animais. Agora iremos fazer um cadastro junto à comunidade carente, que não tem condições de pagar um veterinário, para castrar seu bichinho. É uma tentativa de reduzir a superlotação nas ruas. Para o cadastro, é necessário apresentar o RG, comprovante de residência e comprovação de inscrição em algum programa social no CadÚnico”, explicou a diretora da unidade, Rossandra Oliveira.

Ela salientou que este problema se arrasta há mais de 10 anos, porque o Centro assumiu outras funções além da destinação específica. “Na realidade, a função do Centro de Zoonoses é capturar os animais com suspeita de zoonoses e que possam causar risco à população. O correto seria vir para cá, passar por uma triagem, tratamento e depois ser encaminhado para um abrigo para animais saudáveis. Mas acaba que nós estamos recolhendo muitos bichos que estão sendo maltratados, que ficam soltos nas ruas e que chegam aqui muitas vezes à beira da morte. Os que sobrevivem acabam ficando porque não há um abrigo para onde possam ser encaminhados”, frisou.

O prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues, informou que a compra do terreno para a construção de um abrigo para animais de grande porte deve acontecer ainda este ano. “Já visitei vários locais na zona rural, que não são muito distantes da zona urbana central, e estamos estudando a aquisição de um desses terrenos em breve. Com certeza antes do final do ano. Na realidade, essa compra ainda não foi feita porque estamos estudando o local ideal”, disse o chefe do executivo, que completou que a Prefeitura também estuda a construção de um abrigo para animais saudáveis de pequeno porte, como cães e gatos, no mesmo local.

PRAZO

O prazo para apresentação do projeto de mudanças foi determinado esta semana em audiência no Ministério Público, através da Curadoria do Meio Ambiente, com a presença dos secretários de Saúde e de Meio Ambiente, do vereador Olímpio Oliveira e de representantes de entidades de proteção animal, para discutir a superlotação e denúncias de maus tratos dos animais. “Este foi o prazo que o MP nos deu e iremos cumpri-lo, discutindo com o gestor maior, que é o prefeito Romero, a melhor maneira de efetivar estas mudanças”, disse Lúcia Derks.

Rossandra Oliveira, por sua vez, negou que os animais sejam maltratados dentro do Centro de Zoonoses. A diretora destacou ainda que os animais tratados ficam disponíveis para adoção diariamente na sede, que está localizada na Rua Isolda Barros Torquato, sem número, no bairro Bodocongó. Para adotar é necessário levar xérox e os originais de documento com foto, preferencialmente RG, e de um comprovante de residência. O espaço fica aberto das 7h às 17h. “Também realizamos periodicamente feiras de adoção, com ajuda de voluntários e de órgãos ambientais”, completou.

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Jornal da Paraíba

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