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VIDA URBANA

Número de multas cresce 22%

Semob aplicou 79.177 notificações durante o ano de 2012; uso de celular e excesso de velocidade estão entre as principais infrações.

Publicado em 09/01/2013 às 6:00


A Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) aplicou, no ano passado, uma média diária de 216 multas contra condutores de João Pessoa. Ao todo, foram 79.177 notificações, 22,9% a mais em relação aos 64.424 registros feitos em 2011. Aumento da frota, rigor na fiscalização e desrespeito às leis de trânsito são as principais causas desse crescimento.

De acordo com estatísticas divulgadas pela Semob, as infrações mais cometidas são excesso de velocidade, estacionamento em área proibida, uso de celular ao volante e desrespeito ao sinal vermelho. Outros motivos de punições são a ausência do uso do cinto de segurança, parada em cima da faixa de pedestre e viagem sobre motos sem a utilização do capacete. Os flagrantes foram feitos por agentes de trânsito e equipamentos eletrônicos, como lombadas e fotossensores que ficam instalados ao lado do semáforos e fotografam veículos que avançam o sinal vermelho.

Esses acessórios estão espalhados nos principais cruzamentos de João Pessoa.

Para o superintendente da Semob, Nilton Pereira, que há 27 anos realiza pesquisas sobre segurança no trânsito, uma das principais razões para essa quantidade de infrações cometidas está no desrespeito às leis de trânsito. O superintendente da Semob observa que a instituição vem intensificando a realização de campanhas educativas, no entanto, esses trabalhos não estão surtindo efeito por causa da educação dos condutores. “A gente percebe que o desrespeito à lei de trânsito não é causada por falta de educação no trânsito, mas por falta de educação doméstica mesma. Quem é mal educado no trânsito também é mal educado em outras áreas da vida”, analisou.

“Há colégios que até dão educação sobre leis de trânsito, mas esse trabalho fica prejudicado por causa dos pais dos alunos.

Muitos deles, quando chegam para apanhar os filhos, estacionam em cima de calçadas e na faixa de pedestres, deixam o carro com a porta aberta no meio da rua e a criança, ao ver aquilo, vai aprender a fazer o mesmo também. Isso é um problema que precisa ser combatido em casa e não apenas na escola”, afirmou.

Nas ruas, é fácil encontrar os casos de desrespeito às leis de trânsito. Ontem, a dona de casa Ana Lúcia Ferreira estava caminhando nas ruas com as duas filhas menores, porque a calçada estava ocupada por um caminhão que estacionou em local proibido. “Todos os dias, tenho que passar na rua e tomar cuidado para não ser atingida por nenhum carro. Isso aqui é um desrespeito, mas sempre se repete”, lamentou.

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Jornal da Paraíba

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