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VIDA URBANA

PB melhora índices sociais e econômicos, segundo pesquisa do IBGE

Pesquisa revelou avanços sociais e econômicos no Estado. Estudo diz ainda que número de mulheres na Paraíba excede o de homens em quase 136 mil pessoas.

Publicado em 19/09/2009 às 8:16

De Luzia Santos e Bartolomeu Honorato do Jornal da Paraíba

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, revelou avanços sociais e econômicos na Paraíba. A quantidade de pessoas empregadas aumentou 4,6% de 2007 para 2008.

Já a renda das pessoas ocupadas subiu de R$ 699 para R$ 750. Em reflexo, mais pessoas passaram a ter acesso a bens duráveis como máquina de lavar roupa, televisão e microcomputador. O trabalho infantil, na faixa de 5 a 17 anos, manteve a tendência de queda e caiu quase quatro pontos percentuais, mas na Paraíba ainda existem 101 mil crianças e adolescentes no mercado de trabalho. Em 2007, eram 105 mil.

Em relação à população residente no Estado, os dados do Pnad revelam a continuidade da tendência de envelhecimento da população aliada à perda da participação da faixa etária infanto-juvenil paraibana. Para se ter uma ideia, na população com idade entre 25 a 59 anos, os dados revelam crescimento de 9,1%. A Paraíba passou de 1 milhão e 541 mil pessoas em 2007, para 1 milhão 681 mil pessoas em 2008. Já na faixa etária de pessoas com 60 anos ou mais, o aumento da população foi de 7,4%. Houve salto de 408 mil para 438 mil pessoas.

A pesquisa diz ainda que o número de mulheres na Paraíba excede o de homens em quase 136 mil pessoas. Para cada grupo de 100 mulheres havia 93,1 homens, em 2008. No ano anterior, os dados também indicavam maior número de mulheres no Estado, para cada grupo de 100 pessoas do sexo feminino havia 93,7 homens. O estudo confirma que, embora seja maior o nascimento de homens, eles são mais vulneráveis a mortes violentas e vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres.

Um dado preocupante revelado no estudo do Pnad diz respeito à gravidez na adolescência, que cresceu em 2,8% no Estado. Os dados indicam que, em 2007, havia 106 mil meninas de 15 a 17 anos com filhos. Já no ano seguinte, o número subiu para 109 mil. Outro ponto de destaque é que a gravidez nesta faixa etária se concentrou em áreas urbanas.

“É um resultado preocupante para a Paraíba. A adolescência é uma fase para as garotas estudarem para ingresso futuro no mercado de trabalho. Quando elas engravidam, elas dificultam a preparação para o trabalho e perdem as oportunidades de viver a vida”, afirmou a coordenadora da Rede de Mulheres da Paraíba, Maria Lúcia. Ela disse também que o aumento no número de adolescentes grávidas no Estado é decorrente da falta de planejamento familiar. “As meninas, na maioria das vezes, não têm acesso às informações de prevenção, como o uso de preservativos e possuem uma família desestruturada”, completou.

Em relação ao número de domicílios particulares, o Estado atingiu a marca de um milhão e oitenta e seis mil imóveis. A maior parte das construções é de alvenaria e dispõe de acesso à água e ao esgotamento sanitário. Contudo, 14 mil domicílios urbanos não contavam com serviços de esgotamento sanitário, 14 mil não tinham banheiros e em, pelo menos, 13 mil domicílios o lixo não era coletado. A cobertura de serviços de energia elétrica chegou a quase 99,8% dos domicílios urbanos, registrou a pesquisa.

MORADIA

Ainda em relação à moradia, o número médio de pessoas por domicílio, que em 1997 era de 3,6, caiu para 3,4 pessoas em 2008. Segundo o IBGE, a redução é resultado da queda da fecundidade e diminuição do tamanho médio das famílias. Por outro lado, a redução favoreceu o surgimento de padrões de conforto domiciliar, onde a presença de bens superaram todas as expectativas dos anos anteriores.

Do total de domicílios paraibanos, 96% já tinham fogão, em 2008, e 95% contavam com televisão enquanto 85% tinham geladeira. Um detalhe é que o microcomputador também ganha espaço nos lares dos paraibanos, e já está presente em quase 16% das casas (170 mil domicílios). Pouco mais de 130 mil lares têm acesso à internet.

Em relação à taxa de urbanização, a pesquisa revelou que apesar de estável, entre os anos pesquisados, é de cerca 78,3%. Em 2008, 2 milhões 969 mil paraibanos viviam em áreas urbanas enquanto apenas 825 mil (21,7% da população) em áreas rurais.

A proporção de domicílios urbanos, segundo o IBGE, reflete o ritmo acelerado de urbanização. Em apenas uma década, o número de domicílios urbanos passou de 11,5% em 1998 para quase 80%. “Os registros da pesquisa revelam que, quem mora nas áreas rurais do Estado sofre os reflexos da falta de infraestrutura, em especial quanto às questões básicas, entre eles a falta de abastecimento de água, e o mais elementar, da energia elétrica”, disse Lamartine Candeia, coordenador do Instituto na Paraíba. A falta de serviços básicos ainda atinge quase 4 mil domicílios rurais.

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Jornal da Paraíba

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